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    Após crise com as Forças, Planalto começa a negociar aumento para militares

    Assunto vem sendo discutido entre Defesa e Gestão e a promessa é que saia do papel em 2024

    Larissa RodriguesLeonardo Ribbeiroda CNN , em Brasília

    Depois de conceder reajuste salarial aos servidores civis, o governo federal estuda estender o benefício aos militares das Forças Armadas.

    A CNN apurou que o assunto está sendo discutido entre o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e a ministra da Gestão e Inovação em Serviços, Esther Dweck. Isso, após aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    A demanda teria sido apresentada pelos comandantes da Marinha, Exército e Força Aérea, que, a partir do sinal positivo, criaram comissões internas para elaboração de uma proposta.

    Apesar de não haver texto pronto, seria consenso entre os envolvidos que o reajuste deve girar em torno de 9% – o mesmo concedido aos demais servidores federais. No entanto, pelas especificidades da carreira militar, os estudos devem levar mais tempo.

    A expectativa é de que o reajuste chegue aos contracheques somente no próximo ano, e valeria para todos os postos e graduações, ou seja, de soldado a general.

    Para integrantes do Palácio do Planalto, mais do que uma forma de equilibrar o tratamento dado a civis, o aumento aos militares é uma forma de mostrar que a relação do governo com os quartéis está apaziguada.

    O reajuste também é visto como uma forma de resolver um problema gerado pela reestruturação da carreira, aprovada em 2019.

    Praças e suboficiais ficaram com salários defasados, uma vez que o aumento em questão passou a ser aplicado em cima de gratificações por qualificação ou chefia, o que não abarca, na maioria dos casos, os militares de menor patente.

    Veja também: Sem PF, PRF e PM, 7 de Setembro terá destaque para Forças Armadas

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