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    Eleições 2022

    Após cobrança do TSE, militares dizem que entregarão relatório das eleições após o 2º turno

    Integrantes das Forças Armadas afirmam que a divulgação de conclusões antes do fim do processo eleitoral poderia causar tumulto

    Julliana Lopesda CNN , em Brasília

    Nesta quarta-feira (19) o Ministério da Defesa informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que vai entregar um relatório sobre o trabalho de fiscalização do processo eleitoral após o segundo turno. A informação foi adiantada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e confirmada pela CNN.

    O ofício com a resposta foi encaminhado ao TSE às 16h. No documento, a pasta afirma que poderá elaborar um relatório em até 30 dias, com informações sobre o que foi observado ao longo do período eleitoral deste ano.

    Na terça-feira (18) o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, determinou ao Ministério da Defesa a entrega de cópias e documentos sobre uma eventual auditoria feita nas urnas eletrônicas no primeiro turno das eleições. O ministro também determinou que a pasta informe qual foi a fonte dos recursos gastos com a auditoria.

    Horas depois da decisão, o ministro da Defesa foi até o Tribunal Superior Eleitoral para um encontro com Moraes. A CNN apurou que durante a reunião, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, reforçou que os militares não fizeram uma “auditoria” do processo eleitoral e que, por isso, não tinham um “relatório pronto” sobre a fiscalização.

    Desde o fim do primeiro turno, integrantes das Forças Armadas afirmam que a divulgação de conclusões antes do fim do processo eleitoral poderia causar tumulto.

    De maneira reservada, integrantes do TSE afirmaram à CNN que, a partir do momento que a Defesa entrou na comissão de transparência — como entidade fiscalizadora — tem o dever de prestar esclarecimentos e divulgar o que foi analisado no processo eleitoral. O entendimento é de que a pasta teve acesso a informações que só poderiam ser repassadas para entidades fiscalizadoras, de forma sigilosa.

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