Após casos de corrupção, ministro da Saúde quer mexer na equipe nos estados
Pasta pretende alterar superintendências estaduais até o fim do ano; unidades cuidam da gestão dos recursos federais
O Ministério da Saúde quer mexer em todas as superintendências da pasta nos estados até o fim do ano. Essas unidades cuidam da gestão dos recursos federais, o que tem sido alvo de investigação por corrupção.
A gestão no Rio de Janeiro e em São Paulo encabeça a lista de prioridades.
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Desde junho, um militar assumiu a função de superintendente do gabinete do Ministério da Saúde no Rio. George Divério foi comandante da Brigada Paraquedista. A troca na unidade fluminense vai servir de modelo para uma reestruturação em todas as superintendências da pasta.
Como parte de sua formação em gestão e logística, Pazuello, que não é médico, tem se preocupado com o assunto. Ao verificar a organização das superintendências, ele observou que “falta hierarquia”, afirmam seus auxiliares. “Os funcionários estavam na mesma linha, ninguém mandava em ninguém e todos faziam o que queriam, tirando da cabeça”.
Na avaliação da equipe de Pazuello, se conseguir resultado com a mudança da gestão no Rio, será mais fácil renovar os outros estados. “Ali, tem muita corrupção”, resume uma fonte da Saúde.