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    Após bate-boca, Aras diz que PGR é alvo de ataques e pede união em reunião

    Estamos todos no mesmo barco. Se esse avião afundar ou cair, todos nós caímos juntos, afirmou o chefe do MPF

    Teo Cury, da CNN, em Brasília

    Em uma tentativa de acalmar os ânimos em meio à crise interna que vive sua gestão, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou na manhã desta terça-feira (4) a integrantes do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) que os ataques à instituição já são “muito fortes” e que é preciso união. 

    “Estamos todos no mesmo barco. Se esse avião afundar ou cair, todos nós caímos juntos”, disse o procurador-geral aos subprocuradores que integram o colegiado. ”Os ataques à instituição já são muito fortes.”

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    A fala de Aras aconteceu durante a sessão administrativa do CSMPF, que acontece a portas fechadas, e que é realizada antes da sessão ordinária, que é transmitida ao vivo. Por uma falha, a sessão administrativa foi transmitida por pouco mais de um minuto e, depois, interrompida. O trecho disponibilizado foi retirado do ar.

    O conselho é o órgão máximo de deliberação do MPF e tem como atribuições institucionais elaborar e aprovar as normas para o concurso de ingresso na carreira de membro do MPF, determinar a realização de correições e sindicâncias, além de elaborar e aprovar os critérios para distribuição de inquéritos entre procuradores.

    Integram o conselho, além do procurador-geral e do vice-procurador-geral, quatro subprocuradores-gerais da República eleitos pelo Colégio de Procuradores e mais quatro subprocuradores-gerais eleitos pelos membros do próprio conselho.

    Aras classificou o bate-boca da última sexta-feira, que acabou com a sessão suspensa e críticas ao procurador-geral, como um “momento polarizado”. 

    “De certa forma, tudo isso poderia ter sido mitigado se tivéssemos o costume de fazer sessões administrativas”, disse Aras aos colegas, dizendo ser necessário evitar “embates desnecessários”. 

    O chefe do MPF ponderou que sempre desferiu o “tratamento mais respeitoso possível” aos subprocuradores que integram o conselho e que sentia o mesmo vindo deles, apesar de “algumas reservas” com relação a alguns temas.

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