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    Após ataque, secretário de Segurança Pública defende presença policial em escolas de SP

    Fala acontece dois dias após ação em escola da zona leste da capital deixar uma jovem morta e dois feridos

    Giovanna Bronzeda CNN , em São Paulo

    O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, defendeu que policiais sejam adicionados em programas de segurança escolar. A fala ocorreu em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (25).

    A sugestão de Derrite acontece dois dias após um ataque dentro de uma escola estadual de SP. Na manhã de segunda-feira (23), um estudante atirou contra outros alunos dentro da Escola Estadual Sapopemba, na zona leste da capital. Uma jovem morreu e outros dois ficaram feridos.

    Veja também — Ataque em escola de SP: polícia tenta localizar incentivadores do ato

    Segundo o Instituto Sou Da Paz, esse foi o nono ataque em escola registrado no país neste ano. Dos nove casos, três foram no estado de São Paulo.

    De acordo com o secretário, o projeto para colocar policiais nas escolas seria para empregar agentes reformados como gestores dos programas de segurança escolar.

    “Ninguém aqui está falando de colocar um policial que vai ser um xerife na escola. Ele vai ser o gestor do programa de segurança escolar, vai cuidar das rondas, do programa, onde colocar câmeras da vizinhança”, argumentou Derrite.

    “A presença policial nas escolas eu acho que é fundamental para dissuadir qualquer outra tentativa de uma juventude que tem que ser cuidada”, disse.

    “Jovens que não têm base familiar, que estão em depressão, que não sabem lidar com resiliência e acabam cometendo esses crimes lamentáveis”, adicionou.

    Segundo apurou a CNN, o adolescente autor do ataque à Escola Estadual de Sapopemba era vítima de bullying e homofobia dentro da instituição de ensino. Conforme informaram fontes ligadas à investigação, o estudante queria atingir os praticantes de bullying contra ele, mas acabou atacando alunos aleatórios.

    A sugestão de Derrite foi encaminhada ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). “O governador disse que vai avaliar”, pontuou o secretário, que informou que haverá uma série de medidas para ampliar a proteção e segurança nas escolas.

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