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    Eleições 2022

    Apoios são importantes, mas não significam migração de votos, diz professor

    À CNN Rádio, o cientista político Rafael Cortez afirmou que o ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro devem apostar na rejeição um do outro neste 2º turno

    Amanda Garciada CNN

    O cientista político e professor Instituto Brasileiro de Ensino Desenvolvimento e Pesquisa de São Paulo Rafael Cortez avalia que nestes primeiros dias de campanha para o 2º turno o momento é “mais favorável” ao presidente Jair Bolsonaro do que ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    “Embora ele apareça atrás do ex-presidente Lula, havia expectativa de vantagem maior do petista, as pesquisas alimentaram isso”, afirmou, em entrevista à CNN Rádio.

    Ao mesmo tempo, “a onda conservadora nas casas legislativas ajudou a criar esse bom momento, que se confirma com colégios eleitorais importantes se associando à campanha de Bolsonaro.”

    Mesmo assim, Cortez afirma que “é preciso cautela nesta leitura”, já que “apoios são importantes, mas eleitores não migram naturalmente a partir da indicação de um líder político.”

    Para o professor, o segundo turno deve girar em torno da rejeição tanto de Lula, quanto de Bolsonaro.

    “Este era um elemento presente no 1º turno, porque foi uma eleição polarizada, e a 3ª via nunca foi viável, mas agora isso é ainda mais explícito.”

    Cortez vê a comparação de rejeições como importante porque “pode ajudar no comparecimento eleitoral”.

    *Com produção de Isabel Campos

     

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