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    Pacheco apoia vacinação infantil: “Não podemos comprometer o futuro do Brasil”

    Manifestação do presidente do Senado acontece após o Ministério da Saúde exigir prescrição médica para vacinação de crianças

    Rafaela Larada CNN , em São Paulo

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), apoiou a vacinação infantil nesta sexta-feira (24). Pelas redes sociais, Pacheco afirmou que o Congresso Nacional lutou “para que todos os brasileiros tivessem acesso à vacina e fossem imunizados. E parte significativa da população brasileira já se vacinou”.

    “Com as crianças não deve ser diferente. Não podemos comprometer o futuro do Brasil”, escreveu. A manifestação de Pacheco acontece após o Ministério da Saúde determinar prescrição médica para vacinação de crianças.

    Ainda nesta sexta, o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) afirmou que não será necessário apresentar uma prescrição médica para vacinação infantil.

    Na manifestação, o Conass diz que não será necessária a apresentação “de nenhum documento médico recomendando que tomem a vacina”. O posicionamento do órgão foi publicado na forma de carta às crianças.

    “E é esse recado que queremos dar no dia de hoje, véspera de Natal: quando iniciarmos a vacinação de nossas crianças, avisem aos papais e às mamães: não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem a vacina. A ciência vencerá. A fraternidade vencerá. A medicina vencerá e vocês estarão protegidos”, diz um trecho do documento intitulado “Carta de Natal do Conass às crianças do Brasil”.

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na noite desta quinta-feira (23) que a pasta irá autorizar a vacinação contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, mas com prescrição médica e um “termo de consentimento livre esclarecido”.

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, em 16 de dezembro, o uso do imunizante da Pfizer em crianças desta faixa etária no Brasil.

    “O documento que vai ao ar recomenda a vacina da Pfizer. Nossa recomendação é que não seja aplicado de forma compulsória. Essa vacina estará vinculada a prescrição médica, e a recomendação obedece às orientações da Anvisa”, disse Queiroga.

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