Apoiador de Pacheco, líder do MDB diz que há sempre uma margem de traição em votações secretas
Em entrevista à CNN, Eduardo Braga afirmou que as análises realizadas pelos partidos projetam a vitória de Rodrigo Pacheco (PSD) para a presidência do Senado
O Plenário do Senado tem reuniões marcadas para esta quarta-feira (1º) e quinta-feira (2) para eleger a nova mesa, composta por presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários com respectivos suplentes.
A escolha ocorrerá após a posse dos 27 senadores eleitos em outubro, o equivalente a um terço do senado, de acordo com procedimentos definidos pelo Regimento Interno.
Em entrevista à CNN nesta quarta-feira, o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga, afirmou que as análises realizadas pelos partidos projetam a vitória de Rodrigo Pacheco (PSD).
“Historicamente há sempre uma margem de traição numa votação secreta. Isso desde que o mundo é mundo. Parece que é da índole humana. Só que todas as análises feitas por todos os partidos levam em consideração isso. E, com todas essas análises, em nenhuma delas está posto algum número que possa representar algo diferente do que a vitória daquela chapa que representa o compromisso com a democracia e o compromisso com a volta do crescimento econômico, uma política responsável de segurança jurídica, de retomada dos empregos, da agenda de reformas. Portanto, nós estamos muito esperançosos e convictos da vitória da chapa encabeçada pelo senador Rodrigo Pacheco”, disse Braga.
Braga afirmou que o apoio a Pacheco tem como objetivo “A construção de uma segurança jurídica que possa representar a atração de investimentos para a retomada do crescimento econômico brasileiro, que represente a geração de mais empregos, que represente a retomada de uma qualidade de vida melhor para o nosso povo”.
O senador avalia que a candidatura de Pacheco é uma antítese do que representa o grupo que está na oposição.
“É nesse sentido que o MDB se soma no apoiamento da candidatura do Rodrigo Pacheco por entender que a candidatura do Rodrigo representa um compromisso com a democracia, um compromisso com um programa de crescimento econômico, de retomada de investimentos, de retomada de geração de emprego, retomadas de políticas sociais de forma estratégica, com responsabilidade com as minorias no Brasil”, destaca.
Cronograma
Já convocadas pelo atual presidente, senador Rodrigo Pacheco, a primeira reunião preparatória, para a posse dos parlamentares, será na quarta-feira (1º) às 15h. Em seguida será aberta a segunda reunião preparatória para a eleição do presidente do Senado.
Se houver a concordância de pelo menos um terço dos senadores (27), ainda na quarta-feira serão escolhidos os demais membros da Mesa: primeiro e segundo-vice-presidentes e primeiro, segundo, terceiro e quarto-secretários com seus suplentes. Sem o acordo, a eleição para a Mesa ficará para uma nova reunião preparatória prevista para quinta-feira (2), às 10h.
As sessões devem ser abertas com o quórum mínimo de 14 senadores, o equivalente a um sexto da composição do Senado. A votação, que é secreta, deve ter a presença da maioria absoluta dos parlamentares, ou seja, 41 senadores, mesmo número necessário para a escolha do presidente.
(Publicado por Lucas Rocha, com informações da Agência Senado)