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    Apesar de sigilo, agenda do presidente ainda registra encontros com pastores

    Portal da Presidência da República mostra audiências de pastores investigados com o presidente em 2019 e em 2020

    Gustavo Uribeda CNN , Brasília

    Apesar de o Palácio do Planalto ter decretado sigilo, a agenda oficial do presidente Jair Bolsonaro ainda registra encontros com os pastores Airton Moura e Gilmar Santos, investigados por suspeitas irregularidades no Ministério da Educação.

    A CNN identificou o registro dos nomes dos pastores evangélicos em três ocasiões na agenda oficial do presidente: dois em 2019 e um em 2020. O registro fotográfico de uma das reuniões ainda permanece na plataforma de imagens do Palácio do Planalto.

    As reuniões foram promovidas nos dias 25 de abril e 18 de outubro de 2019 e em 14 de outubro de 2020. Em todas elas, figura o nome de Gilmar Santos. O pastor evangélico Airton Moura aparece em apenas uma.

    Na lista divulgada pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional), figuram dois dos três encontros. Na relação, é registrado que os destinos dos pastores no Palácio do Planalto foram os gabinetes da Secretaria de Governo e o de agenda da Presidência da República.

    Na quinta-feira (14), o PDT apresentou uma representação à PGR (Procuradoria-Geral da República) para que não seja mantido o sigilo pela Presidência da República dos encontros entre o presidente e os pastores evangélicos.

    Na representação, o partido de oposição requer que a solicitação seja anexada ao inquérito do STF (Supremo Tribunal Federal) que investiga suspeitas de irregularidades no Ministério da Educação.

    O GSI informou que os encontros do presidente com os pastores investigados não serão divulgados por uma questão de segurança. O período de sigilo sobre informações pessoais do mandatário do Palácio do Planalto é de cem anos.

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