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    ‘Ministro do STF não pode ter religião como norte’, diz professor de Direito

    O presidente Jair Bolsonaro disse que indicará o atual advogado-geral da União, André Mendonça, à vaga do ministro do STF Marco Aurélio Mello

    Da CNN, em São Paulo

    Em entrevista à CNN, o advogado e professor de Direito da PUC-SP Georges Abboud afirmou que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) precisam separar a religião da atuação na Corte.

    Nesta terça-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou que indicará o atual advogado-geral da União, André Mendonça, que é pastor presbiteriano, à vaga do ministro Marco Aurélio Mello.

    De acordo Abboud, se essa substituição se concretizar, “para o bem da democracia brasileira e do STF tomara que o predicado ‘terrivelmente evangélico’ seja posto pelo jogador de lado”. 

    “Ao ser ministro do STF se julga tendo por norte a Constituição e a lei, não a sua moral religiosa, que é de foro íntimo”, explicou.

    Mendonça também é pastor presbiteriano da Igreja Presbiteriana Esperança, localizada em Brasília, e ex-ministro da Justiça por um período no governo Bolsonaro.

    Influência política no STF

    Apesar do viés conservador na futura indicação do presidente da República, o advogado explicou que a identificação da influência política na suprema corte do Brasil é “mais difícil” pelo fato do país não ter um modelo bipartidário, como nos Estados Unidos.

    “Com o passar do tempo, a influência tende a se dissipar”, explicou Abboud.

    Sede do Supremo Tribunal Federal (STF)
    Sede do Supremo Tribunal Federal (STF)
    Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ

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