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    Anderson Torres pede que STF revogue prisão preventiva

    Ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF foi preso após os atos criminosos de 8 de janeiro em Brasília

    Gabriela Coelhoda CNN , Em Brasília

    O ex-ministro Anderson Torres enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação na qual pede a revogação da prisão preventiva. Torres foi preso após os atos criminosos de 8 de janeiro.

    No pedido, a defesa afirma que a manutenção da restrição da liberdade de Torres configura-se flagrante constrangimento ilegal.

    “O amadurecimento das investigações revelou que a liberdade do requerente não representa qualquer risco à persecução penal, haja vista que, além da falta completa de indício de autoria, a sua exoneração do cargo de Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e o decurso de lapso temporal razoável para a colheita das provas transparecem a desnecessidade de sua prisão”, diz a defesa.

    Na semana passada, a analista de política da CNN Basília Rodrigues antecipou que a defesa iria recorrer porque o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal não tinha mais motivos para continuar preso. Ele foi detido sob a suspeita de omissão, após os atos criminosos que vandalizaram as sedes dos três Poderes em Brasília.

    O ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL) está preso desde 14 de janeiro, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

    Na última sexta-feira (3), durante o depoimento, Torres disponibilizou à PF o acesso aos arquivos do celular (nuvem) e também afirmou que pode entregar todos os seus sigilos desde telefônico, bancário ao telemático, que protege a troca de mensagens do celular. Torres colocou também seu passaporte à disposição.

    A partir do depoimento dele, a Polícia Federal deve ouvir outras pessoas, como ex-funcionários de Torres. No depoimento, ele afirma que o documento, que ficou conhecido como “a minuta do golpe”, foi colocado em suas pastas por assessores do Ministério da Justiça.

    Agora, cabe ao ministro Alexandre de Moraes analisar o pedido.

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