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    Anderson Torres deve prestar depoimento à CPMI do 8/1 nesta quinta, dizem fontes

    Ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro deve ser ouvido pelo colegiado a respeito dos atos criminosos na capital federal. Ele era secretário de Segurança Pública do DF no dia 8 de janeiro

    Taísa Medeirosda CNN , Brasília

    Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça, deve prestar depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro na próxima quinta-feira (3), conforme apuração da CNN.

    Em junho, a defesa de Torres afirmou à CNN que, quando convocado, ele compareceria ao colegiado. “Será importante para expor a verdade”, disse, na ocasião, o advogado Eumar Novacki.

    VÍDEO – Depoimento de delegado complica situação do ex-ministro Anderson Torres?

    A data da oitiva foi um acordo entre a relatora dos trabalhos, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), e o presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA).

    Torres esteve preso por 117 dias no 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal.

    Atualmente, ele é monitorado por tornozeleira eletrônica e cumpre outras medidas cautelares — está proibido de manter contato com outros investigados no caso, de acessar as redes sociais e de se ausentar do DF, além de ter de permanecer em casa durante a noite e aos fins de semana.

    Gama e Maia estiveram reunidos no início da tarde desta segunda-feira (31) para definir o planejamento do depoimento de amanhã. Nesta terça-feira (1º), será ouvido o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha.

    Participaram da reunião, também, a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU). Os órgãos colaboraram com a atualização de informações obtidas pela investigação da CPMI.

    Amanhã, além da oitiva do Saulo Moura da Cunha, haverá a votação de pedidos de quebras de sigilos, compartilhamento de informações e demais documentos. O colegiado retoma os trabalhos após o recesso parlamentar.

    Veja também: “Cale a boca”: Nikolas Ferreira e deputado do PT discutem na CPMI do 8/1

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