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    Eleições 2022

    Amazonas: veja quem são os candidatos ao governo do estado e ao Senado

    Concorrentes buscarão ocupar o Palácio Rio Negro pelos próximos quatro anos; candidatos também tentarão vaga no Senado

    Palácio do Governo do Amazonas, em Manaus
    Palácio do Governo do Amazonas, em Manaus Secom/Governo do Amazonas

    Dyepeson Martinscolaboração para a CNN

    Na corrida eleitoral para o governo do Amazonas, alguns nomes se apresentam como candidatos.

    O primeiro turno das eleições está marcado para 2 de outubro. A votação de um eventual segundo turno ocorrerá em 30 de outubro, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

    Os candidatos ao governo estadual

    Wilson Lima (União Brasil)

    O atual governador do Amazonas tentará a reeleição sob críticas em relação às crises na saúde e na segurança pública. Jornalista, ficou conhecido por apresentar um programa de TV local. Estreou na política nas eleições de 2018, quando foi eleito com 58,50% dos votos no segundo turno do pleito.

    Desde setembro de 2021 é réu no STJ (Superior Tribunal de Justiça) por suspeitas de irregularidades na compra de respiradores superfaturados, o que ele nega. Em 2021, a CPI da Covid no Senado pediu sua responsabilização sob suspeita de crime de epidemia com resultado de morte, prevaricação e crimes de responsabilidade.

    Amazonino Mendes (Cidadania)

    O empresário e advogado foi senador, exerceu três mandatos de prefeito de Manaus e, por quatro vezes, foi eleito governador do Amazonas, cargo que ele pretende ocupar mais uma vez a partir de 2023. Em 2020, ele foi derrotado no segundo turno na disputa pela Prefeitura de Manaus, obtendo 48,73% dos votos.

    Eduardo Braga (MDB)

    Líder do MDB no Senado, onde exerce o segundo mandato, Eduardo também é outro ex-governador que pode aparecer nas urnas. Formado em engenharia, já foi deputado federal e ministro de Minas e Energia no governo de Dilma Rousseff. Em 2014, foi derrotado no segundo turno das eleições ao governo do estado. Não teve êxito ainda na disputa suplementar ocorrida em 2017 para um mandato tampão, após a cassação de José Melo por compra de votos.

    Carol Braz (PDT)

    Outra adversária pode ser Carol Braz, lançada pelo PDT, defensora pública e ex-secretária de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania da atual gestão. Ela intensificou a atuação política nos últimos dois anos e se filiou recentemente ao PDT. Antes, pertencia ao PSC, legenda da qual foi presidente municipal em Manaus. Esta pode ser sua primeira eleição.

    Israel Tuyuka (PSOL)

    Em meio a um racha interno, quem acabou se postulando ao governo amazonense pelo PSOL foi Israel Dutra. Indígena da etnia Tuyuka, ele possui mestrado em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP), Ciências Sociais, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e graduação em Medicina pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Na vida política, concorreu como vice-prefeito pelo PT no município de São Gabriel da Cachoeira, no interior do Amazonas, onde nasceu.

    Ricardo Nicolau (Solidariedade)

    A disputa deve contar ainda com Ricardo Nicolau (Solidariedade), deputado estadual que deixou o PSD em outubro de 2021 para se filiar ao Solidariedade. Ele é diretor da rede hospitalar Grupo Samel e disputou o cargo de prefeito de Manaus em 2020, ficando na quarta colocação, com 12,29% dos votos.

    Henrique Oliveira (Podemos)

    A corrida ao governo ainda tem Henrique Oliveira (Podemos), economista e engenheiro que foi vice-governador do Amazonas, deputado federal e vereador de Manaus.

    Nair Blair (Agir)

    Nair é a candidata do Agir ao governo amazonense. Atualmente, ela atua como suplente na Câmara dos Deputados.

    Foto: os candidatos ao governo do Amazonas

    Os candidatos ao Senado

    Omar Aziz (PSD)

    O senador tentará a reeleição ao segundo mandato. Ele ganhou notoriedade nacional ao atuar como presidente da CPI da Covid, em 2021. Formado em engenharia civil, foi governador do Amazonas entre 2010 e 2014, quando se elegeu para o Senado.

    Arthur Virgílio Neto (PSDB)

    Alguns de seus eventuais adversários são bem conhecidos da população, como Arthur Virgílio Neto (PSDB), diplomata, sociólogo e presidente do PSDB do Amazonas, com longa carreira política.

    Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Arthur Virgílio Neto foi ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. Também ocupou os cargos de senador, deputado federal e prefeito de Manaus por três mandatos.

    Coronel Menezes (PL)

    Outro candidato ao Senado assumidamente bolsonarista é Coronel Menezes (PL), que contará oficialmente com o lobby de Bolsonaro na campanha eleitoral. Em 2020, ficou na quinta colocação na eleição para a prefeitura de Manaus, com 11,51% dos votos.

    Luiz Castro (PDT)

    É ex-deputado estadual e ficou em terceiro lugar na eleição ao Senado, em 2018. Em 2021, sua candidatura havia sido cogitada pela Rede Sustentabilidade, seu antigo partido.

    Bessa (Solidariedade)

    Elissandro Bessa é o candidato do Solidariedade ao Senado. Ele já se candidatou ao cargo de vereador, nas eleições de 2020, mas não conseguiu se eleger.

    Marília Freire (PSOL)

    A candidata socialista é servidora pública e é a primeira vez em que concorre a uma eleição.

    Pastor Peter Miranda (Agir)

    O líder religioso Peter Miranda é também empresário e concorre a uma eleição pela primeira vez.

    Confira abaixo os senadores cujos mandatos terminam em 2023. As vagas deles estarão em jogo nas eleições deste ano

    Debate

    As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

    O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.

    *Com informações de Gabriela Ghiraldelli, Salma Freua Leonardo Rodrigues, da CNN