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    Aliados esperam que PF conclua caso do TSE sem depoimento de Bolsonaro

    Na sexta (28), presidente enviou declaração à PF afirmando que exerceu o “direito de ausência” ao não comparecer para depor

    Thais Arbex

    Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) esperam que a Polícia Federal (PF) conclua o inquérito que apura o vazamento de documentos sigilosos de investigação da corporação sobre suposto ataque ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mesmo sem o depoimento do mandatário do Palácio do Planalto. O interrogatório de Bolsonaro seria a última etapa da investigação.

    Na sexta-feira (28), Bolsonaro enviou uma declaração por escrito à PF afirmando que exerceu o “direito de ausência” ao não comparecer para prestar depoimento. A expectativa, agora, é que a delegada Denisse Ribeiro, responsável pelo caso, faça seu relatório final e o encaminhe ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    A avaliação é a de que esse movimento poderia distensionar o clima, após Bolsonaro descumprir a determinação de Moraes. No documento à PF, o presidente afirmou que sua posição teria respaldo em decisão do próprio Supremo que, em 2018, proibiu a condução coercitiva, ato no qual um juiz manda a polícia levar um investigado ou réu para depor num interrogatório.

    “Venho, respeitosamente, informar à Autoridade de Polícia Federal responsável pela condução das investigações do IPL nº. 2021.0061542 que exercerei o direito de ausência quanto ao comparecimento à solenidade designada na Sede da Superintendência da PF para o corrente dia, às 14:00, tudo com suporte no quanto decidido pelo STF, no bojo das ADPF’s nº 395 e 444”, diz o texto assinado pelo presidente.

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