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    Aliados de Messias veem tentativa de “queimá-lo” na disputa para o STF

    Especulações envolvendo o nome do advogado-geral da União visam atrapalhar disputa por vaga na Suprema Corte

    Raquel Landimda CNN , São Paulo

    Aliados do advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmaram à CNN que cogitá-lo para assumir o Ministério da Justiça é uma tentativa de integrantes do governo de “queimá-lo” na disputa para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) — Messias é cotado para a posição que será aberta.

    Ministros do governo Lula pontuam que Flávio Dino, titular da Justiça, é favorito para a vaga no STF, como revelaram Renata Agostini, alista de Política da CNN, e Daniel Rittner, diretor editorial da CNN em Brasília.

    Veja também — Flávio Dino é citado por ministros de Lula como favorito para próxima vaga no STF

    Os aliados de Messias também ressaltaram que ele “está bem” na AGU e não teria intenção de ir para a pasta da Justiça. O entorno do ministro explicou o incômodo com a possibilidade por entender que é uma manobra para “tirar ele do jogo” na disputa pela vaga do STF.

    Outro nome que era citado como possível escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).

    A cadeira que o próximo ministro ou ministra ocupará na Suprema Corte será a deixada por Rosa Weber, que se aposentará compulsoriamente em outubro por atingir a idade-limite de 75 anos.

    Lula é aconselhado a escolher mulher para a Justiça se Dino for ao STF

    Se Flávio Dino for confirmado para a vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal, um grupo de aliados de Lula aconselhou o presidente a nomear uma mulher para o Ministério da Justiça, como informaram Pedro Venceslau, analista de Política da CNN, e Gustavo Uribe, analista de Política da CNN.

    Assim, partidos como o PT e o PSB começaram a buscar nomes de juristas mulheres para indicar a Lula.

    Foram citadas em conversas reservadas, por exemplo, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, a advogada Carol Proner e a desembargadora Simone Schreiber.

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