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    Aliados de Dino minimizam derrota de indicação do governo

    Na quarta-feira (25), o Senado rejeitou o nome de Igor Roberto Albuquerque para a Defensoria Pública da União (DPU)

    Raquel Landimda CNN

    Aliados do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, minimizaram a derrota sofrida pelo governo no Senado para a indicação do Defensor Público da União. Na visão desses aliados, Dino tem interlocução política própria e o Senado apenas deixou claro para o governo que a conta pode ficar salgada.

    Na noite de quarta-feira (25), o Senado rejeitou por 38 votos a 35 o nome de Igor Roberto Albuquerque de defensor público-geral federal. Na oposição, a leitura foi de um recado ao governo de que o nome de Dino pode ser também rejeitado para o Supremo Tribunal Federal (STF).

    Para aliados do ministro, a leitura é exagerada. Eles afirmam que Dino é senador, tem força política própria e atribuem o placar de ontem à insatisfação do Senado com o governo e um “ciúme” da Câmara dos Deputados, que conseguiu a presidência da Caixa, com Carlos Antônio Vieira Fernandes.

    Para observadores da cena política em Brasília, os senadores quiseram demonstrar a Lula que, se insistir no nome de Dino para o STF, a conta pode ficar “salgada” e demandar indicações em estatais e outros postos na administração pública.

    Veja também a análise de William Waack: Os duros recados do Centrão a Lula

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