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    Aliados de Bolsonaro temem que Moraes determine tornozeleira, mas duvidam de prisão agora

    Criminalistas explicam que medida cautelar pode ser aplicada mesmo sem prisão domiciliar, que acham improvável

    Pedro VenceslauPedro Duranda CNN , São Paulo

    Aliados de Jair Bolsonaro (PL) avaliam como pouco provável que o ministro do STF, Alexandre Moraes, determine a prisão preventiva do ex-presidente após a revelação do jornal The New York Times de que o ex-mandatário passou dois dias na embaixada da Hungria, mas acreditam que o magistrado pode optar por uma tornozeleira eletrônica como medida cautelar.

    Segundo o advogado criminalista Bruno Salles, o ministro Alexandre Moraes pode determinar o monitoramento como uma medida cautelar autônoma, ou seja, sem a necessidade de prisão domiciliar.

    O ex-presidente já está com o passaporte apreendido e proibido de falar com outros investigados.

    “Acho pouco provável a hipótese de prisão, por ausência de contemporaneidade e atualidade da situação (os fatos ocorreram há mais de um mês, então se ele quisesse fugir, teria fugido). Mas não descarto a aplicação de mais alguma medida cautelar diversa, com proibição de contato/visita à embaixada (e outras), dever de comparecimento periódico em juízo e até mesmo o monitoramento eletrônico”, disse à CNN o advogado Aury Lopes, doutor em Direito Processual Penal e professor da PUC-RS.

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