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    Aliados de Alcolumbre dizem que sabatina de Mendonça será antes de 15 de outubro

    Indicado por Bolsonaro precisa de 41 dos 81 votos para garantir a cadeira no Supremo

    Thais Arbexda CNN

    Após o movimento de líderes evangélicos, que desembarcaram nesta semana em Brasília para cobrar o presidente Jair Bolsonaro a indicação do ex-advogado-geral da União André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal, aliados de Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado disseram à CNN que o senador decidiu destravar o processo e que vai marcar a sabatina no colegiado até 15 de outubro.

    A indicação de Alcolumbre acontece também depois que o grupo religioso se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para pedir uma definição do Legislativo a respeito de Mendonça. O ex-ministro espera há mais de dois meses a realização de sua sabatina.

    Nos bastidores, pessoas próximas a Alcolumbre dizem, no entanto, que a decisão de marcar a sabatina não muda a posição contrária do senador à indicação de Mendonça ao Supremo. O ex-presidente do Senado é um dos principais entusiastas do nome do procurador-geral da República, Augusto Aras, para a vaga na corte.

    “Quem tem medo da derrota não é digno da vitória”, disse Mendonça à CNN nesta sexta-feira (17).

    Em caráter reservado, aliados de Alcolumbre disseram à CNN que, tão logo a data da sabatina seja anunciada, haverá uma força-tarefa para consolidar uma derrota de Mendonça no plenário do Senado. Ele precisa de 41 dos 81 votos para garantir a cadeira no Supremo.

    Hoje, de acordo com relatos feitos à CNN, o cenário é de extrema imprevisibilidade: tanto os aliados de Alcolumbre como os de Mendonça dizem ter mais de 50 votos no plenário do Senado para a rejeição e para a aprovação. A sabatina na CCJ da Casa é o primeiro passo. Mesmo que ele seja rejeitado por aquele colegiado, seu nome é levado ao plenário.