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    Alexandre Garcia: Oitiva de Dominghetti foi de ficção, de coisas inverossímeis

    No quadro Liberdade de Opinião desta sexta-feira (2), o jornalista avaliou o depoimento do vendedor na CPI da Pandemia

    Da CNN, em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta sexta-feira (2), Alexandre Garcia avaliou o depoimento do vendedor Luiz Paulo Dominghetti na CPI da Pandemia. Ele reafirmou ter recebido um pedido de propina de um membro do Ministério da Saúde para vender vacinas contra a Covid-19. 

    Durante a oitiva, o policial militar de Minas Gerais afirmou que três servidores tiveram acesso à proposta de vacinas da Davati Medical Supply. Dominghetti disse que fez uma proposta inicial de US$ 3,5 por dose da vacina e que o então diretor de Logística do Ministério da Saúde propôs um dólar a mais por dose.

    “Eu já havia dito que esta seria a propina que deveria figurar no livro Guinness. Isso porque um dólar por dose para 400 milhões de doses, dá 400 milhões de dólares, o que é igual a R$ 2 bilhões. O senador Tasso Jereissati concorda com isso, isso é inverossímil. De repente aparece um cabo da PM de Minas Gerais, com currículo para representar a AstraZeneca. Não faz sentido, é muita invencionice, tudo indica isso”, disse o jornalista.

    “O mais importante de tudo isso, pelo menos para um espectador, foi o cabo da PM informar que ele tinha uma bandeja de ofertas de vacinas, não era apenas a da AstraZeneca. Aí, a gente descobre que está cheio de intermediário que oferece vacinas para as prefeituras. É cruel que as pessoas se aproveitem da tragédia, da premência de prefeituras. Foi uma tarde de muita ficção, de coisas inverossímeis.”

    O Liberdade de Opinião tem a participação de Sidney Rezende e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    Alexandre Garcia no quadro Liberdade de Opinião
    Alexandre Garcia no quadro Liberdade de Opinião
    Foto: CNN Brasil (02.jul.2021)

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.