Alexandre Garcia: Habeas corpus enfraquece a posição de Pazuello na CPI
Jornalista avaliou o pedido de habeas corpus feito pela AGU ao STF para que Eduardo Pazuello possa ficar em silêncio ao ser questionado na CPI
No quadro Liberdade de Opinião desta sexta-feira (14), Alexandre Garcia avaliou o pedido de habeas corpus feito pela Advocacia-Geral da União ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello possa ficar em silêncio ao ser questionado na CPI da Pandemia. O depoimento de Pazuello está marcado para a próxima quinta-feira (19).
“Anteontem avaliaram o rumo do interrogatório sofrido pelo Fabio Wajngarten, que foi algo muito parecido com uma inquisição da Península Ibérica, de ameaças de fogueira. E teve coisa que a gente nem viu, como no intervalo para o lanche que ele [Fabio Wajngarten] recebeu ordens praticamente gritadas. Ele ficou num cubículo esperando que fossem fazer o lanche, como se fosse um prisioneiro e não testemunha”, disse o jornalista.
“Diante disso, a AGU tomou a decisão de entrar no Supremo pedindo garantias para o ex-ministro, entre as quais a de ficar calado. A outra questão é que se alguém já vai para um interrogatório com habeas corpus é sinal de fraqueza, é como negar o bafômetro. Isso enfraquece a posição do general Pazuello ao entrar no dia 19 na CPI.”
O Liberdade de Opinião tem a participação de Sidney Rezende e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.
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