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    Alexandre Garcia: A primeira coisa que faz a CPI é absolver o vírus

    No quadro Liberdade de Opinião desta quinta-feira (12), o jornalista avaliou os cinco possíveis crimes cometidos pelo presidente, de acordo com a comissão

    Da CNN, em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta quinta-feira (12), Alexandre Garcia avaliou os cinco possíveis crimes cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de acordo com o documento elaborado por técnicos da CPI da Pandemia.

    A comissão colocou no papel os possíveis crimes cometidos pelo presidente que deverão constar no relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Segundo o documento elaborado por técnicos da comissão, sempre com base em artigos do Código Penal, Bolsonaro teria cometido crime de pandemia, de curandeirismo, de infração de medida sanitária preventiva, de advocacia administrativa e de corrupção passiva.

    “Vazam os técnicos para o relator avaliar a repercussão, se vai ficar ridículo demais ou de menos. Por exemplo, o presidente Bolsonaro culpado pela pandemia? Gente, imagina se tivesse passado por Wuhan, na China. Aí estava liquidado. A primeira coisa que faz a CPI é absolver o vírus, como se não tivesse nada a ver com isso, e depois crime de curandeirismo. Eu pensei que iam descobrir que desviou dinheiro da Petrobras para a eleição do ano que vem, que recebeu propina das empreiteiras para fortalecer o partido para eleição do ano que vem, mas isso não tem. Cadê a materialidade?”, questionou o jornalista.

    “Vão ter que mostrar e depois vão encaminhar isso para a Justiça, que vai passar pela peneira. Agora, só mesmo a pessoa muito envolvida nisso não vai achar que é risível essa história. E a CPI está revelando que já quer acabar, já sentiu que se não acabar agora o desgaste começa.” 

    O Liberdade de Opinião tem a participação de Alexandre Garcia e Fernando Molica. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    Alexandre Garcia no quadro Liberdade de Opinião
    Alexandre Garcia no quadro Liberdade de Opinião
    Foto: CNN Brasil (12.ago.2021)

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.