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    Eleições 2022

    Alessandro Vieira mantém pré-candidatura à Presidência

    Senador do Cidadania afirmou à CNN que possível federação de seu partido com o PSDB "não muda nada" na sua intenção de concorrer ao Planalto

    Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) em atuação na CPI da Pandemia
    Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) em atuação na CPI da Pandemia Roque de Sá/Agência Senado

    Leandro Resendeda CNN Rio de Janeiro

    Pré-candidato à Presidência pelo Cidadania, o senador Alessandro Vieira (SE) afirmou à CNN que mantém a intenção de concorrer ao Planalto mesmo diante da possibilidade de seu partido entrar numa federação com o PSDB. A direção tucana aprovou, nesta quinta-feira (27), as negociações para se federar com o Cidadania, numa aliança que seria válida por quatro anos a partir de 2022.

    “Não muda na minha candidatura. A federação não pode ser uma incorporação do Cidadania por parte do PSDB. Não pode ser manda quem pode, obedece quem tem juízo”, afirmou o senador.

    Ele defende ainda que, caso a ideia prospere, seja definido um critério para decidir qual das duas pré-candidaturas será abraçada pela federação — e que isso valha também para as eleições estaduais e as municipais, em 2024, quando e onde ocorrerem casos de mais de uma candidatura dentro do grupo partidário.

    Vieira também disse à CNN que vê com bons olhos os dados da rodada da pesquisa Ipespe divulgada nesta quinta-feira (27), aparecendo com 1% das intenções de voto na corrida presidencial. Na avaliação de Alessandro Vieira, os dados mostram que há espaço para crescimento de candidaturas como a dele, de Simone Tebet (MDB) e Rodrigo Pacheco (PSD), que compõem o que o senador chama de centro democrático.

    O senador do Cidadania também disse não descartar uma união dessas candidaturas em torno do ex-juiz Sergio Moro (Podemos). Ele empatou com Ciro Gomes (PDT) com 8% na pesquisa Ipespe, ambos atrás de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL). “Todos os que querem romper com a polarização de Lula e Bolsonaro precisam pensar em união. Mas tem que ter critério e regra clara. Não pode ser adesão a personalidade”, destacou.