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    Alessandro Vieira: CPI atua de forma isenta e coleta provas de forma objetiva

    Integrante da comissão e responsável pela convocação de Wajngarten, senador vê isenção nos trabalhos e espera depoimento elucidativo de ex-secretário

    Weslley Galzo e Jorge Fernando Rodrigues, da CNN, em São Paulo

    O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) rebateu nesta quarta-feira (12), em entrevista à CNN, as afirmações de que a CPI da Pandemia produzirá um relatório enviesado. Na visão de parlamentares governistas, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) estaria conduzindo os depoimentos com o intuito de extrair afirmações que corroborem um relatório que responsabilize o governo federal sobre falhas no combate ao coronavírus.

    Para Vieira, a CPI atua de forma isenta e tem coletado provas de forma objetiva, sem interesse específico em prejudicar determinados gestores públicos.

    “Isso [relatório enviesado] é completamente distante do que está acontecendo na CPI. O que nós temos de realidade são fatos graves que estão sendo confirmados pelos depoentes e os senadores governistas têm toda condição de fazer as perguntas”, afirmou Vieira.

    Neste sentido, o parlamentar apontou o depoimento concedido pelo diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, como uma explanação técnica que comprovaria a resistência do governo federal em seguir as recomendações científicas elaboradas pelo órgão regulador.

    “Existe uma orientação técnica oficial que não é aceita e respeita pelo presidente República, gerando um impacto, que ainda vamos medir, na efetividade do governo federal no combate à pandemia”, disse.

    Depoimento de Wajngarten à CPI

    O senador Vieira foi o responsável pelo requerimento de convocação de Fabio Wanjgarten. Ele acredita que o depoimento do ex-secretário de Comunicação Social será crucial para compreender o processo de tomada de decisão da Presidência da República no enfrentamento à crise de saúde pública que atingiu o país.

    O ex-secretário de Comunicação foi incluído no cronograma de depoimentos da comissão após uma entrevista à revista “Veja”, em que Wajngarten responsabilizou o Ministério da Saúde pela demora na compra das vacinas contra a Covid-19 da Pfizer.

    “O Fábio Wajngarten vai poder explicar na área dele, que é a comunicação, por que o governo não fez campanhas efetivas, qualificadas para orientar o cidadão brasileiro e por que ele foi participar de uma reunião com uma multinacional sobre negociação de vacinas, que é uma atividade completamente fora do papel dele”, disse Vieira.