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    Alesp aprova quebra de sigilo bancário do Iabas, gestor do hospital do Anhembi

    Após nova reunião virtual entre os parlamentares, o requerimento da deputada Janaina Paschoal (PSL) foi aceito

    Hospital de campanha do Anhembi começou a funcionar no início de abril
    Hospital de campanha do Anhembi começou a funcionar no início de abril Foto: Reprodução/ Edson Lopes Jr/SECOM

    Jullyane Jucá, da CNN, em São Paulo

    A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou, nesta quarta-feira (02), o pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal dos diretores e dos membros do Conselho de Administração do Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde). Esta é uma das entidades responsáveis por gerir o Hospital de Campanha do Anhembi.

    Nesta quarta-feira (02), após nova reunião virtual entre os parlamentares, o requerimento da deputada Janaina Paschoal (PSL) foi aceito. Dados bancários e fiscais correspondentes aos meses de fevereiro à agosto deste ano deverão ser fornecidos para análise da CPI.

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     Segundo Paschoal, “em caso de ilicitude, pode ter havido depósitos e transferências em contas não relacionadas a um contrato diretamente e, até o início de fevereiro, a Covid-19 não era reconhecida como algo grave, motivo pelo qual os contratos eram muitos distantes da nossa realidade.”

    Outro requerimento atendido é de autoria do presidente da CPI, deputado Edmir Chedid (DEM). Contas bancárias dos meses de abril à agosto do Iabas, vinculadas ao termo aditivo do contrato de gestão do Hospital de Campanha do Anhembi, também deverão ser fornecidos. 

    O Iabas é uma das entidades responsáveis pelo Hospital de Campanha do Anhembi, portanto de vinculo com a Prefeitura de São Paulo. No entanto, por ter recebido o repasse de recursos do governo estadual, sua atuação é apurada pela Alesp. 

    Segundo apurado pela CPI, o custo do Hcamp para a Prefeitura de São Paulo foi de cerca de 71 milhões de reais ao longo de três meses. Além disso, é analisada a compra de equipamentos utilizados no tratamento de pacientes da Covid-19, como respiradores, além da contratação de profissionais de saúde.

    Os deputados da CPI investigam, portanto, a prática quareirização em contratos firmados com o Poder Público. Os respresentantes do Instituto foram ouvidos no último dia 27. Na época, os termos do contrato de gestão do Hospital de Campanha do Anhembi foram debatidos. Um novo encontro da CPI das Quarteirizações está programado para ocorrer no próximo dia 9, às 10h.