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    Alckmin defende harmonia com Congresso e diz que “ninguém precisa pensar igual”

    Vice-presidente minimizou atrito entre governo e Congresso, após troca pública de farpas, na semana passada, entre Arthur Lira e Alexandre Padilha

    Izaias GodinhoMayara da Pazda CNN , Brasília

    Apesar dos atritos entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), defendeu nesta quarta-feira (17) que há harmonia entre os dois Poderes, mesmo com as diferenças de pensamento.

    “Ninguém precisa pensar igual, mas é importante trabalhar junto pelo Brasil”, afirmou o vice-presidente em Brasília.

    Questionado se havia harmonia entre Executivo e Legislativo, Alckmin disse que sim, ainda que, por vezes, “agitada”. “Sempre tem [harmonia com o Legislativo]. Ela é agitada, mas tem”, completou.

    A declaração de Alckmin ocorre uma semana após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltar a criticar a articulação política do governo e chamar o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, de “incompetente” e de seu “desafeto pessoal”.

    O ministro, por sua vez, respondeu dizendo não ter “qualquer tipo de rancor”. “Sobre rancor, a periferia da minha cidade diz que ‘mano, rancor é igual a tumor, envenena a raiz’”, respondeu Padilha.

    Espaço para oposição

    Diante da mais nova tensão com o Planalto, Lira tem prometido dar espaço à oposição na Câmara dos Deputados nas próximas semanas.

    Um exemplo disso é que o presidente da Câmara tem avaliado a instalação de até cinco Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs).

    As comissões de inquérito são, em geral, instrumentos da oposição e da minoria para a investigação de possíveis crimes e temas de interesse desses grupos.

    No caso da Câmara, o regimento da Casa determina um máximo de cinco CPIs em funcionamento ao mesmo tempo.

    A ideia é que Lira discuta o assunto com os líderes da Câmara ainda neste semestre.

    Um levantamento dos requerimentos será feito e, depois disso, o presidente da Casa deve voltar a conversar com os chefes de bancadas para a escolha das comissões de inquérito que serão abertas.

     

     

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