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    Alberto Fraga é cotado para Secretaria de Governo no lugar do general Ramos

    Militar voltaria ao Exército ou seria deslocado para o Ministério da Segurança Pública, que sairia da pasta da Justiça

    Kenzô Machida, da CNN em Brasília

    Com a provável recriação do Ministério da Segurança Pública, o ex-deputado federal Alberto Fraga voltou a ser ventilado como um nome relevante para assumir uma pasta na Esplanada dos Ministérios. Fraga é amigo de longa data de Jair Bolsonaro e sempre é elogiado pelo presidente.

    Em um dos cenários que vêm sendo desenhados por interlocutores do presidente com quem a CNN conversou, Alberto Fraga pode assumir a articulação do governo com o Congresso Nacional no lugar do general Luiz Eduardo Ramos, que voltaria para o Exército brasileiro.

    Todavia, o presidente ainda estuda uma forma de retornar Ramos para o Exército sem maiores desgastes. Com isso, Anderson Torres, atual Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, poderia assumir o Ministério da Segurança Pública.

    Segundo a fonte, uma outra possibilidade é que, caso Alberto Fraga assuma a vaga de Ramos na Secretaria de Governo, o general seja deslocado para o Ministério da Segurança Pública.

    Os nomes para assumir a vaga de ministro da Segurança Pública começaram a ser ventilados em Brasília desde a noite de terça-feira (2), quando Bolsonaro disse na porta do Palácio da Alvorada que planejava desmembrar o Ministério da Justiça e Segurança Pública em duas pastas.

    Segundo fontes do Palácio do Planalto, essas mexidas no tabuleiro podem fazer com que o governo ganhe em diversas frentes. Primeiro, tendo Alberto Fraga na Secretária de Governo, o Planalto ganharia um político de total confiança do presidente nas articulações com o Congresso, ao passo que, no comando do Ministério da Segurança Pública, por exemplo, poderia haver desgastes para corporações como a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, que passariam a estar sob o guarda-chuva de um coronel da reserva da Polícia militar do Distrito Federal, o que não seria bem aceito pelas tropas.

    Outra vantagem apontada para quem aposta na entrada de Anderson Torres no Ministério da Segurança Pública é que ele é delegado da Polícia Federal com especializações em ciência policial, investigação criminal e inteligência estratégica, e daria mais tranquilidade ao Palácio do Planalto nesse cenário de manifestações que o poaís vive. Além disso, André Mendonça, ministro que atualmente abriga as duas pastas (Ministério da Justiça e Segurança Pública), tem se mostrado totalmente receptivo ao desmembramento.

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