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    Eleições 2022

    Ala do PSDB quer reunião para reavaliar candidatura de Doria ao Planalto

    Grupo considera que nome do governador de São Paulo encontra rejeição e não consegue subir nas pesquisas

    Vinícius Tadeuda CNN , São Paulo

    Mesmo tendo vencido as prévias do PSDB para definir a pré-candidatura à Presidência da República, o nome de João Doria ainda encontra resistência de uma ala do partido. Após o feriado de Carnaval, uma parte da legenda irá pedir por uma reunião para reavaliar o nome do governador de São Paulo como candidato ao Planalto. As informações são da âncora da CNN Daniela Lima.

    O encontro será amplo, e deve contar a presença da direção nacional do PSDB e do Cidadania, partido com o qual os tucanos fecharam a formação de uma federação partidária.

    A avaliação é de que, de acordo com os resultados das últimas pesquisas de intenção de votos, Doria pontuou mal e com rejeição elevada. Sendo assim, o entendimento dessa ala do PSDB é o de que a candidatura do governador de São Paulo é inviável e que o partido deveria começar a analisar outras opções.

    Esse mesmo grupo também pediu para que Eduardo Leite não faça qualquer gesto no momento. O governador do Rio Grande do Sul foi derrotado por Doria nas prévias da legenda, em novembro.

    Há uma forte articulação para que, caso Leite não encontre espaço para concorrer ao Planalto pelo PSDB, ele se filie ao PSD e dispute a eleição presidencial no lugar de Rodrigo Pacheco, atual pré-candidato do partido comandado por Gilberto Kassab.

    A ala tucana contrária à candidatura de Doria está tentando atrair para a discussão o União Brasil e o MDB, partidos que estão negociando uma possível coligação com o PSDB. O argumento utilizado é que a candidatura do governador de São Paulo pode atrapalhar os planos de construção de uma bancada forte das siglas no Congresso Nacional.

    Outra estratégia que será usada pelo grupo na reunião é a de mostrar para Doria que seu nome está perdendo apoio de dirigentes do PSDB em sua própria casa, São Paulo. Esta será a maior ofensiva contra o governador até o momento, visto que se trata de um movimento institucional vindo de dentro do partido.

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