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    AGU designa onze pessoas para ajudar na transição do órgão para novo governo

    Em portaria, AGU diz que vai disponibilizar informações com transparência. Durante o governo de Jair Bolsonaro, a AGU foi utilizada na defesa de aliados e interesses do presidente da República

    Basília Rodriguesda CNN , em Brasília

    A Advocacia-Geral da União (AGU) assinou portaria em que designa onze nomes para fazer a transição do órgão, responsável pela defesa do governo Bolsonaro, para o novo governo Lula. Como órgão de estado, a AGU tem como prerrogativa representar a União judicialmente e presta assessoramento jurídico ao Poder Executivo.

    O Advogado-Geral da União substituto, Adler Anaximandro de Cruz, irá coordenar o grupo, de acordo com a portaria normativa de transição. A AGU é um dos primeiros órgãos a formar equipe para cooperar na mudança de governo. Os outros integrantes do grupo são o chefe de gabinete da AGU, Francisco Airton Bezerra Martins; o advogado-geral adjunto Paulo Henrique Kuhn e ainda Rodrigo Saito Barreto; Adriano Martins De Paiva; Giordano da Silva Rossetto; Karoline Busatto; Elvis Gallera Garcia; Anelize Lenzi Ruas de Almeida; Flávio José Roman; e Elmar Luis Kiche.

    De acordo com a portaria, somente essas pessoas poderão demandar órgãos de direção superior para pedir informações. O grupo fará interlocução com a Coordenação do Gabinete de Transição Governamental, ou seja, com a equipe de Lula. A portaria ressalta que este trabalho será pautado pela “transparência e organização”.

    Durante o governo Jair Bolsonaro (PL), a AGU foi utilizada na defesa de aliados e interesses do presidente da República. Em um dos casos mais rumorosos, a instituição representou Walderice Santos da Conceição, conhecida como Wal do Açaí, que responde por ação de improbidade administrativa junto com Bolsonaro pela suspeita de ter sido funcionária fantasma do gabinete do presidente quando ele era deputado federal.

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