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    Adicional de insalubridade poderá chegar a mais trabalhadores; Câmara avança em alteração de lei

    Com a eventual mudança, será possível solicitar adicional de insalubridade mediante apresentação de laudo técnico; texto vai para CCJ

    Victor Aguiarda CNN* , São Paulo

    O projeto de lei que dá direito a adicional de insalubridade mediante apresentação de laudo técnico que comprove a exposição do trabalhador a agentes nocivos à saúde avançou mais uma etapa na Câmara dos Deputados.

    A proposta foi aprovada pela Comissão de Trabalho, e agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Caso seja aprovada na CCJ, a proposta seguirá para apreciação no plenário da Câmara.

    O PL 1.853/23, originalmente, é de autoria do deputado federal Jonas Donizette (PSB-SP). O texto aprovado, no entanto, é um substitutivo – isto é, uma versão consideravelmente alterada da proposta inicial – escrito pelo parlamentar Daniel Almeida (PCdoB-PA).

    A principal diferença entre os dois textos é que, na proposta original, o intuito era definir como insalubre em grau máximo as atividades de degustador de tabaco, bebidas alcoólicas, medicamentos e similares.

    O substitutivo, por sua vez, busca modificar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e alterar a forma como são definidas as atividades e operações consideradas insalubres.

    Ao invés de seguir a lista do Ministério do Trabalho, a proposta sugere que empresas, sindicatos e a Justiça do Trabalho encaminhem cópias de laudos técnicos ao ministério para a realização de uma revisão anual das atividades insalubres.

    “Dessa forma, o quadro oficial continuaria existindo como um rol mínimo não definitivo de atividades e operações que dão direito ao adicional de insalubridade, sem excluir outras possibilidades comprovadas por meio de laudo técnico”, afirmou Almeida, relator do projeto.

     

    *Com informações de Agência Câmara

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