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    Adesão da Bolívia ao Mercosul é aprovada no Senado

    Tratativas para que o país vizinho integre o bloco começaram em 2006; protocolo de aceite precisa ser ratificado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva

    Leonardo Ribbeiroda CNN , Brasília

    O Senado aprovou, nesta terça-feira (28), o posicionamento brasileiro pela adesão da Bolívia ao Mercosul. A proposta precisa agora ser ratificada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Apenas o Brasil não tinha assinado o aceite. Os parlamentos de todos os países membros do bloco — Uruguai, Argentina e Paraguai — já tinham concordado com o ingresso da Bolívia ao Mercosul.

    As tratativas para que o país vizinho integrasse o grupo começaram em 2006. No ano seguinte, os integrantes do Mercosul aceitaram o pedido. Em seguida, um grupo de trabalho foi criado para definir como se daria a integração. O acordo final foi assinado em 2015.

    Pelo protocolo aprovado agora, a Bolívia deve adotar o acordo normativo do Mercosul de forma gradual, em no máximo quatro anos a partir da data de entrada no bloco.

    No mesmo prazo, o país deve adotar a nomenclatura comum do Mercosul, a tarifa externa comum e o regime de origem do bloco.

    O que é o Mercosul

    Criado em 1994, o Mercosul tem como objetivo principal propiciar um espaço comum que gere oportunidades comerciais e de investimentos mediante a integração de economias nacionais ao mercado internacional.

    Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela, e Bolívia são Estados partes.

    Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname são Estados associados.

    Veja outros objetivos da organização:

    • Livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países;
    • Eliminação dos direitos alfandegários e restrições não-tarifárias à circulação de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito equivalente;
    • Estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial comum;
    • Coordenação de posições em foros econômico-comerciais regionais e internacionais;
    • Coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os Estados Partes.

     

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