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    Acredito que vamos chegar a um consenso sobre PL que proíbe união homoafetiva, diz ativista LGBT

    À CNN Rádio, Toni Reis disse que projeto é “totalmente inconstitucional”

    Alexander Grey na Unsplash

    Amanda Garciada CNN

    A votação da proposta que proíbe o casamento homoafetivo foi adiada para a semana que vem.

    O PL contraria a decisão do STF de 2011 que reconheceu a união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar.

    À CNN Rádio, no CNN Plural, o diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTI+ Toni Reis afirmou que o texto, como está, é “totalmente inconstitucional.”

    Segundo o ativista, “a ausência de leis não quer dizer ausência de direitos.”

    Ele avalia que os “parlamentares têm o direito de apresentar projetos”, mas “a questão estava dada, pacificada, pelo STF.”

    O especialista acredita que “há medo dos religiosos mais conservadores e fundamentalistas de que nós vamos exigir que pastores, padres, rabinos, que façam o casamento religioso de pessoas da comunidade.”

    No entanto, ele afirma que isso “nunca foi pauta dos movimentos LGBT, temos igrejas tradicionais que aceitam de bom grado a fazer o casamento, mas não é pauta, religião é questão individual.”

    Veja mais: Adoção por casais LGBTQIAP+ ainda é desafio no Brasil

    Diante disso, Toni Reis defende que “vamos chegar a um consenso nesse relatório do pastor Eurico (PL-PE) para que coloque que as autoridades religiosas não serão obrigadas a fazer casamento LGBT em hipótese nenhuma.”

    Ele lembra que, no Brasil, há 80 mil casamentos igualitários e mais de 28 mil uniões estáveis.

    *Com produção de Isabel Campos