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    Eleições 2022

    Ação de Bolsonaro no TSE não tem coerência, diz vice-líder do PT na Câmara

    Presidente da República pediu anulação de votos em parte das urnas nas eleições de 2022

    Pedro TeixeiraThiago FélixTiago Tortellada CNN , em Brasília e São Paulo

    Rogério Correia (PT-MG), vice-líder do PT na Câmara dos Deputados, afirmou em entrevista à CNN nesta terça-feira (22) que a ação apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo anulação de votos em partes das urnas nas eleições 2022 “não tem coerência”.

    “Não tem a menor coerência no ato deles. Solicitam nulidade de urnas, segundo eles, antigas; questionam a numeração dessas urnas e pedem anulação apenas do resultado do segundo turno, mas as urnas são as mesmas que foram utilizadas no primeiro turno”, disse.

    “O PL precisa definir se quer apenas fazer barulho ou se de fato tá questionando alguma coisa de mérito. Já sabemos que não é nada de mérito”, comentou, adicionando que a peça “só serve para tentar conturbar o ambiente político no Brasil”.

    O parlamentar acredita que o requerimento será rapidamente anulado e que “não há lógica” no pedido. “Não teremos anistia para eles. Então talvez seja essa a grande preocupação e, por isso, agem dessa forma”, avaliou.

    Correia ressaltou ser necessário focar em como melhorar a vida da população e iniciar uma transição de governos. Além disso, classificou a atitude do presidente como “irresponsável” e que seria necessária uma punição.

    “Atitudes antidemocráticas que questionam a democracia e pedem intervenção federal não podem continuar nesse país. Esse pedido relativo a Valdemar [Costa Neto] eu acho que o lugar é a lata de lixo”, destacou.

    PEC do Estouro

    Sobre a PEC do Estouro, que tinha o texto definitivo previsto para ser apresentado nesta terça-feira (22), o vice-líder do PT disse que “estamos esperando o texto ser construído pelo Senado, mas vejo, aqui na Câmara, um clima muito favorável à aprovação da PEC”.

    “De pouco adianta ter uma situação financeira de tal rigidez, mas que não permite ao povo o mínimo de recurso para além de matar a fome, fazer a economia crescer”, finalizou.

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