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    ‘Absurdo’, diz General Girão sobre ser alvo de investigação da PGR

    Deputado do PSL comentou suposto "negócio lucrativo" com a contratação de empresa para divulgação de atos antidemocráticos

    Da CNN, em São Paulo

    O deputado federal General Girão (PSL-RN), um dos parlamentares apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como responsáveis por transformar a divulgação de atos antidemocráticos — com pautas como o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) —  em “negócio lucrativo”, disse à CNN nesta segunda-feira (22) que a investigação lhe causa “espanto e repulsa” e é “totalmente absurda”. 

    De acordo com a denúncia da PGR, além do Gerenal Girão, Bia Kicis (PSL-DF), Guiga Peixoto (PSL-SP) e Aline Sleutjes (PSL-PR) contrataram com o valor da cota parlamentar, sob a rubrica “divulgação de atividades”, a empresa a Inclutech Tecnologia de Informação para promover na internet um suposto apoio aos atos antidemocráticos. A empresa, que tem como sócio o marqueteiro Sérgio Ferreira de Lima Júnior, operava no ramo de cosméticos até fevereiro deste ano, quando sua atividade econômica foi então redirecionada para a prestação de serviços de assessoria para redes sociais.

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    “Essa investigação não tem nenhum nexo com nada porque nós contratamos uma empresa para ajudar na divulgação da atividade parlamentar. Eu fiquei 11 meses sem ter uma empresa para fazer isso”, disse. “Nunca fui político, não sou político profissional. Entrei na política e achei que pudesse continuar fazendo as minhas divulgações sozinho, com uma pequena equipe no gabinete. Infelizmente, isso não deu vazão. Tive que fazer um site, criar uma logomarca para fazer publicação de vídeos e tudo mais”, acrescentou.

    Segundo ele, a Inclutech “se apresentou e foi contratada de acordo com as normas administrativas da Câmara” no final do ano passado. 

    “Contratamos a empresa mesmo antes do Aliança Pelo Brasil. O que a empresa passou a fazer depois, de apoiar o Aliança Pelo Brasil é uma questão e eu não posso impedir a empresa que contratei de ter outras pessoas. Em nenhum momento identificamos durante esse período ilegalidade e irregularidade quanto a isso”, afirmou.

    General Girão falou ainda que os parlamentares esperam ter o direito de se defender e afirmou estar “tranquilo”. 

    Na semana passada, eles foram alvo de mandados de busca e apreensão e tiveram o sigilo bancário quebrado. “Se quiserem quebrar meu sigilo telefônico também… Porque eu estou tranquilo quanto a isso. Agora, só quero que a Constituição seja respeitada”.

    (Edição: André Rigue)

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