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    Abin nega a produção “institucional” de relatórios sobre Flávio Bolsonaro

    Senador é investigado pela Ministério Público do Rio de Janeiro

    Fernando Molicada CNN , da CNN

     

    Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) negou que tenha produzido “institucionalmente” relatórios com o objetivo de orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das “rachadinhas”.  Segundo o texto, “inexistiu qualquer ato oficialmente produzido” pela Abin sobre o caso.

    Em outro documento enviado ao STF, o ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, também negou que a Abin tenha produzido relatórios citados pela revista “Época”. Segundo ele, conforme informações do diretor-geral da Abin, “nenhum relatório foi produzido, pela Agência, para orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro”.

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    Na última sexta-feira (4), a CNN teve acesso aos relatórios citados pela revista. As manifestações do GSI e da Abin foram encaminhadas ao STF para atender a uma exigência da ministra Carmen Lúcia, relatora de uma ação do partido Rede Sustentabilidade.

    O documento da Abin é assinado por dois advogados da União, entre eles, Marcelo Akiyoshi Loureiro, da assessoria jurídica da agência. Eles classificam de “inapta” a ação da Rede e ressalta que “inexistiu qualquer ato oficialmente produzido” pela Abin sobre o caso.

    Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ), durante coletiva de imprensa no Rio de Janei

    Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ) é senador eleito pelo Rio de Janeiro

    Foto: CNN Brasil

    Eles ressaltam que os relatórios de inteligência (Relints) produzidos pela Abin tramitam de forma “segura e controlada”. “Toda a entrada e saída de Relints é controlada, portanto a agência pode afirmar, com segurança, que não houve qualquer Relatório de Inteligência produzido pelo órgão sobre o caso em questão”, escreveram.

    A Abin ainda requer que o autor da reportagem da “Época” “seja citado e instado a apresentar os relatórios referidos na notícia, que se encontram em seu poder”.

    Já o ministro Augusto Heleno classifica a reportagem de “narrativa fantasiosa” e afirma que a ação da Rede representa uma “litigância de má fé”, com o objetivo de aintgir a imagem e a honra de pessoas citadas. Ele pede que os pedidos da Rede sejam indeferidos e que a ação seja considerada improcedente.