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    Abin checou passado de 4,5 mil pessoas para assumirem cargos no governo Lula

    Verificações foram de comissionados em cargos considerados “simples” até a ministros e diretores de órgãos

    Funcionário trabalha na limpeza da fachada do Palácio do Planalto, em Brasília
    Funcionário trabalha na limpeza da fachada do Palácio do Planalto, em Brasília Pablo Valadares/Estadão Conteúdo - 12.dez.2007

    Elijonas Maiada CNN

    em Brasília

    A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) realizou, nos primeiros três meses deste ano, mais de 4,5 mil pesquisas para nomeações e credenciamento de pessoas físicas para cargos públicos no terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foi feita uma força-tarefa pelos servidores do órgão.

    A CNN apurou que as checagens foram de comissionados em cargos considerados “simples” até a ministros e diretores de órgãos, além de servidores do segundo escalão.

    Servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pela segurança do presidente, foram nomes verificados, além dos indicados para cargos de chefias nas polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF).

    O pedido de verificação dos perfis dos postulantes a cargos no governo Lula partiu da Casa Civil.

    Segundo fontes da Abin ouvidas pela CNN, “a Abin sempre – desde sua fundação, não importa o governo – colaborou com a Casa Civil em sua tarefa de verificar em sistemas de governo (bases de dados de processos nos tribunais estaduais, federais etc) se indicados para cargos no poder Executivo estão aptos para a nomeação. É uma etapa de segurança que sempre esteve a cargo da agência”.

    A triagem feita pela Abin é uma pré-condição estabelecida pela administração federal para que sejam liberadas as nomeações. Os agentes fazem um “raio-X” dos indicados, apurando se eles têm, por exemplo, condenações ou dívidas.

    O repasse de informações é meramente informativo, cabendo ao governo a decisão de vetar ou não os candidatos a partir dos dados fornecidos.