A um mês do primeiro turno, Haddad intensifica agendas com Geraldo Alckmin
Petista busca colar sua imagem à do ex-governador na reta final da campanha em atividades pelo interior de São Paulo
Candidato a vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) reservou a agenda no fim de semana para atividades de campanha em São Paulo.
O ex-tucano vai intensificar os compromissos com o candidato ao governo paulista Fernando Haddad pelo interior do estado, onde o PT encontra mais resistência. Ambos devem visitar nesta sexta-feira (2) as cidades de Avaré, Ourinhos e Assis.
Além do ex-governador, a esposa dele, Lu Alckmin, Ana Estela Haddad, esposa do ex-ministro, e a professora Lucia França, que é vice de Haddad, participam das agendas de hoje. Elas devem visitar instituições sociais nesses municípios.
O candidato ao senado Márcio França (PSB) se encontra com eles em Marília, à tarde. Com o reforço de Alckmin, a ideia é atrair o eleitorado conservador e o feminino. No sábado (3), os encontros serão em Jaú, Bauru e Botucatu.
A ideia é que Haddad cole sua imagem à de Alckmin na reta final da campanha, já em preparação para o segundo turno. O vice de Lula deve aparecer nos eventos de rua e representar o petista em encontros com entidades de classe e setores empresariais e do agronegócio do estado.
Na pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (1º), o ex-ministro aparece com 35% das intenções de voto, seguido por Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 21%. O atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), está com 15%.
Até agora, Alckmin participou do programa de estreia do horário eleitoral para reforçar o apoio ao petista, mas estava com dificuldade de conciliar agenda com o candidato ao Palácio dos Bandeirantes. A primeira participação oficial de Alckmin em compromissos da campanha de Haddad foi nesta semana, em Cotia, na região metropolitana de São Paulo.
A campanha de Haddad avalia que, em muitas agendas, o presidente Lula pode fazer eventos sem a presença do vice. Desde o início da aliança, a presença do ex-governador, atualmente no PSB, é considerada fundamental para descolá-lo da imagem da atual gestão de Rodrigo Garcia e do PSDB, que governa o estado há 28 anos.
