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    Eleições 2022

    À CNN, governadores eleitos falam sobre desafios do mandato e relação com Lula

    Eduardo Leite, Renato Casagrande, Eduardo Riedel, Fábio Mitidieri, Raquel Lyra, João Azevêdo e Wilson Lima concederam entrevistas à CNN

    Arte CNN

    Da CNN

    Os governadores eleitos em segundo turno Eduardo Leite (PSDB-RS), Renato Casagrande (PSB-ES), Eduardo Riedel (PSDB-MS), Fábio Mitidieri (PSD-SE), Raquel Lyra (PSDB-PE), João Azevêdo (PSB-PA) e Wilson Lima (União Brasil-AM) concederam entrevista à CNN nesta segunda-feira (31). Eles comentaram expectativas para seus mandatos.

    12 estados brasileiros elegeram seus governadores estaduais no segundo turno das eleições, disputado no domingo (30): Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Amazonas e Rondônia.

    Eduardo Leite, eleito para o Rio Grande do Sul, pregou a estabilidade na relação entre o governo estadual e o federal, mas reforçou que se posiciona em oposição ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    “O país precisa de estabilidade. Estando na oposição, a Federação PSDB e Cidadania não entende que seja nem de perto algo para inviabilizar o governo, mas, sim, para exercer o papel de oposição, fiscalização, acompanhamento e até o suporte em medidas que sejam necessárias para o país” explicou.

    O governador reeleito do Espírito Santo, Renato Casagrande, afirmou que acredita em uma boa relação entre sua gestão e o presidente eleito.

    “Tenho plena convicção, até pelas alianças que a gente tem, que teremos boa capacidade de relacionamento com o presidente Lula e com o vice-presidente Geraldo Alckmin, essa é a nossa expectativa por que esse debate de presidente da República com governadores e prefeitos é um debate que precisa retornar”, afirmou.

    Eduardo Riedel, eleito para o Mato Grosso do Sul, destacou que “irá buscar estreitar as relações entre o estado e o governo federal”.

    “Quem se propõe a assumir a liderança de um estado tem que ter a capacidade de discutir os assuntos de interesse desse estado com a União, independente de questão partidária. Nós temos um plano de governo muito bem definido, e ele vai ser levado adiante. Essa ponte com o governo federal vai ser estabelecida entre o governador do estado e o presidente da República de maneira muito tranquila”, disse.

    Fábio Mitidieri, governador eleito de Sergipe, afirmou que pretende buscar recursos e investimentos para o estado junto ao governo federal, que será comandado por Lula no ano que vem.

    “Eu preciso bater na porta do presidente que o povo escolheu; o povo escolheu Lula e eu vou bater na porta dele para buscar recursos e investimentos para o estado. Sergipe é um estado pequeno, não é um estado rico, ele é bem administrado, o que é diferente”, afirmou.

    Raquel Lyra, de Pernambuco disse que a “união de Pernambuco e a construção de pontes com o governo federal” serão os principais desafios de sua gestão.

    “A região Nordeste precisa ser enxergada como instrumento estruturador do Estado brasileiro para que ele possa voltar a crescer A partir do primeiro dia de 2023 o que precisamos é combater a desigualdade e superar a pobreza”, destacou.

    O governador reeleito da Paraíba, João Azevêdo, falou sobre a necessidade de a gestão estadual trabalhar junto à federal a fim de “reunificar” setores colocados em oposição pela polarização.

    “A eleição acabou. Agora nós vamos ter que cuidar, no nosso caso da Paraíba, e o presidente [eleito] Lula, cuidar do Brasil para reunificar esse país que está muito dividido, extremamente dividido, e que gera consequências muito danosas para o nosso processo democrático”, afirmou Azevêdo.

    Já o governador reeleito do Amazonas, Wilson Lima, que é aliado de Jair Bolsonaro (PL), disse que não terá dificuldade para dialogar com o presidente eleito Lula. Ele afirmou que manterá seus posicionamentos políticos, mas que “se rende” ao resultado das urnas.

    “Como todo mundo sabe, eu sou alinhado com o presidente Jair Bolsonaro e assim continuo com meus posicionamentos políticos, mas eu me rendo ao resultado das urnas”, disse.

    Veja entrevista completa com Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul

    Veja entrevista completa com Renato Casagrande, do Espírito Santo

    Veja entrevista completa com Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul

    Veja entrevista completa com Fábio Mitidieri, de Sergipe

    Veja entrevista completa com Raquel Lyra, de Pernambuco

    Veja entrevista completa com João Azevêdo, da Paraíba

    Veja entrevista completa com Wilson Lima, do Amazonas