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    À CNN, Bolsonaro diz que Lula desconhece democracia ao falar em “derrotar o bolsonarismo”

    Lula se referiu ao ex-presidente durante discurso em evento em São Paulo no último final de semana

    Leandro Magalhãesda CNN , em São Paulo

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) rebateu, em conversa com a CNN nesta segunda-feira (24), a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o bolsonarismo, em evento no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC no domingo (23).

    “Não persegui ninguém enquanto presidente. Para quem diz se orgulhar do comunismo, jamais saberá o que é a democracia. Infelizmente, a democracia que ele [Lula] conhece é a de Fidel Castro, de Nicolás Maduro, de Daniel Ortega“, disse à CNN Jair Bolsonaro.

    Durante discurso em evento em São Paulo no último final de semana, Lula se referiu ao ex-presidente e aos apoiadores de Jair Bolsonaro.

    “Nós derrotamos o Bolsonaro, mas não derrotamos os bolsonaristas ainda. Os malucos estão na rua, ofendendo pessoas, xingando pessoas e nós vamos dizer para eles que nós queremos fazer com que esse país volte a ser civilizado”, afirmou o presidente na ocasião.

    “As pessoas não têm que se gostar, as pessoas têm apenas que se respeitar. Você não tem que escolher o seu vizinho, você apenas tem que aprender a conviver com ele, ter sentimento, respeitando ele e ele respeitando você. Você não tem que gostar da pessoa que mora na frente da tua casa, nem ela de você. Você tem que se respeitar apenas. Isso é democracia”, completou.

    O presidente Lula também defendeu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após o magistrado e a família dele serem xingados no aeroporto de Roma, na Itália, na semana passada.

    “Não só ofendeu ele [Alexandre de Moraes] como bateu no filho dele. Esse cara [empresário] era um empresário de uma empresa alemã. Eu entreguei o nome dele para chanceler alemão. Ele foi expulso do partido ontem [sábado] pelo Kassab. Ele foi candidato”.

    A Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto afirmou que não irá comentar a declaração.

     

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