À CNN, Bolsonaro celebra deflação e fala de 60% de intenções de voto no 1º turno
Presidente afirmou que, ao andar pelas ruas do país, nota considerável número de pessoas a favor das ações do governo
Em entrevista exclusiva à CNN, nesta sexta (9), na cidade de Axixá, o presidente Jair Bolsonaro (PL) comemorou a deflação de 0,36% registrada no mês de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor índice registrado em agosto desde 1998.
“É reflexo da redução do preço da gasolina, do álcool. Uma ação nossa junto com o Congresso, onde colocou um teto no ICMS. Agradeço ao Arthur Lira, seu empenho dentro da Câmara. Também a venda direta do etanol. Temos em vários postos do Brasil a gasolina abaixo de cinco reais, e o etanol abaixo de quatro reais. Na nossa proposta orçamentária vai continuar ano que vem imposto zero para diesel, gasolina, etanol e gás de cozinha”.
Jair Bolsonaro afirmou que, ao andar pelas ruas do país, nota considerável número de pessoas a favor das ações do governo.
“Andando pelo Brasil, não tem como a gente não ganhar em um primeiro turno com pelo menos 60% das intenções de voto. Todas as classes sociais estão conosco, além das questões da família, da nossa religião, que somos contra o aborto, contra a ideologoia de gênero, contra a liberação das drogas. Defendemos a propriedade privada e temos sempre o Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”.
Levantamentos feitos pelos principais institutos de pesquisas eleitorais, contudo, mostram que se as eleições fossem hoje, ele iria para o segundo turno contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que seria o vencedor.
Durante viagem ao Maranhão e ao Tocantins nessa sexta (9), a reportagem registou paradas improvisadas do presidente a famílias carentes que vivem em casas à beira de estrada nas cidades de Axixá e em Araguatins no Tocantins.
Nova negociação entre Defesa e TSE
Fontes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmaram à *CNN* que um novo encontro será feito na semana que vem para apresentar elementos atendidos pelas Forças Armadas. O Ministério da Defesa argumenta que é preciso o TSE fazer auditoria em todos os votos, não apenas nas capitais. O _double check_ dos votos com um computador das Forças Armadas será um dos principais assuntos a ser tratado na reunião.
