19 estados terão governadores e vices de partidos diferentes
PT e MDB, com três estados, formam parceria mais repetida
Dos 27 governadores que serão empossados em janeiro de 2023 para o primeiro ou um novo mandato, 19 têm vices de partidos diferentes dos seus.
Neste ano, as legendas que lançaram candidaturas no plano estadual apostaram nas divisões de chapa para aumentar suas coligações, o que incrementa também o tempo de televisão e os recursos para financiar a campanha do postulante.
Neste domingo (30), 19 dos 24 candidatos que disputaram os segundos turnos estaduais adotaram essa estratégia.
Veja a seguir todas as chapas divididas por partidos:
Parcerias pelo Brasil
70% dos estados terão governadores e vices em partidos distintos a partir de janeiro de 2023.
Nas eleições de segundo turno, os mandatários escolhidos em Amazonas, Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul não são dos mesmos partidos de seus vices. Em Rondônia e Santa Catarina, por outro lado, chapas “puro sangue” foram escolhidas.
PT e o PSB, que ocuparão a Presidência e vice-presidência da República a partir de 2023, com Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, repetem a aliança no Maranhão. No estado, porém, a cabeça da chapa ficou com o reeleito Carlos Brandão (PSB), tendo Felipe Camarão (PT) na vice.
Já PT e MDB, que dividiram o governo federal entre 2011 e 2016, com Dilma Rousseff e Michel Temer, formam a parceria mais repetida destas eleições. As siglas dividem o Executivo no Ceará, no Piauí e na Bahia. Nos três estados, um emedebista ocupa a vice.
O partido de Simone Tebet, terceira colocada na disputa presidencial, lidera a conta de vice-governadores. Além do Ceará, do Piauí e da Bahia, o MDB também terá os vices no Rio Grande do Sul e em Goiás.