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    Assalto a banco no interior de Minas Gerais deixa pelo menos 5 feridos

    De acordo com informações da Política Militar, cinco pessoas foram feridas, sendo quatro policiais e um morador da cidade que passava de carro pelo local

    Vídeo de morador mostra criminoso armado
    Vídeo de morador mostra criminoso armado Reprodução

    Carolina FigueiredoHenrique AndradePedro OsorioNathallia Fonseca

    Um grupo de cerca de 30 criminosos fortemente armado atacou uma agência bancária da Caixa Econômica Federal na noite da quarta-feira (22) em Itajubá, no sul de Minas Gerais. De acordo com informações da Política Militar, cinco pessoas foram feridas, sendo quatro policiais e um morador da cidade, baleado enquanto passava de carro pelo local.

    Entre os policiais, um homem foi ferido com um tiro de fuzil no braço, outro foi socorrido com fratura na perna. Ainda de acordo com a corporação, outros dois homens tiveram ferimentos leves.

    Em nota, a Prefeitura de Itajubá comentou sobre o transeunte atingido durante a ação, reforçando que o homem não corre risco de morte. “A Prefeitura está dando todo o suporte necessário para ajudar nossas forças de segurança neste momento”.

    A PMMG afirma que segue em ação no local, “usando grande efetivo de policiais, cachorros, helicópteros e viaturas”.

    O caso ocorreu por volta de 23h45 na quarta-feira (22). Os suspeitos fugiram em cinco veículos em direção a Campos do Jordão, no interior de São Paulo, segundo a corporação. A polícia encontrou carros abandonados nos arredores de Itajubá.

    Novo cangaço

    A ação desta quarta faz parte da prática do chamado “novo cangaço” no Brasil. São crimes praticados durante a noite ou madrugada, em que um grupo cerca uma cidade, geralmente no interior dos estados, e rouba grandes quantidades de dinheiro.

    Segundo o especialista em Segurança Pública e professor da Faculdade Getúlio Vargas (FGV), Rafael Alcadipani, o termo faz referência a “ações em que há tentativa de domínio de uma cidade inteira para que os criminosos tentem extrair vultuosos volumes de agências bancárias”.