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    Rio: Vacinação contra Covid em adolescentes por idade deve começar na quarta, diz prefeitura

    Nesta segunda-feira (23), começa a vacinação de adolescentes com deficiência; serão necessárias em torno de 68 mil doses para imunizar pessoas de 17 anos na cidade

    Ivy Farias, 16, filha do senador Romário, é imunizada contra Covid-19, no primeiro dia destinado aos adolescentes com deficiência no Rio
    Ivy Farias, 16, filha do senador Romário, é imunizada contra Covid-19, no primeiro dia destinado aos adolescentes com deficiência no Rio Isabelle Saleme/CNN Brasil

    Isabelle SalemePauline Almeidada CNN Rio de Janeiro

    A prefeitura do Rio de Janeiro afirmou que deverá dar início a vacinação de adolescentes por faixa etária a partir da próxima quarta-feira (25). Isso, se for confirmada a chegada de mais doses contra a Covid-19 na cidade. Para vacinar o público de 17 anos são necessárias 68 mil doses, segundo o Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz. Nesta segunda-feira (23), adolescentes com deficiência começaram a ser vacinados na capital fluminense.

    “Hoje, a gente faz um dia de vacinação muito especial, dos adolescentes com deficiência. A nossa expectativa é vacinar em torno de 30 mil adolescentes com deficiência. A gente espera a remessa de novas doses da vacina da Pfizer, previstas para serem entregues nesta terça-feira para que a gente possa começar a vacinar o grupo de 17 anos, que estava previsto para ser vacinado hoje”, explicou o secretário.

    Entre os adolescentes com deficiência que foram à Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, zona oeste, para tomar a primeira dose, estava a filha do senador e ex-jogador de futebol Romário, Ivy Faria.

    A jovem de 16 anos, que tem Síndrome de Down, ficou um pouco assustada na hora de tomar o imunizante pelas mãos de Soranz. No entanto, a mãe dela, a farmacêutica Isabella Bittencourt, disse que a família estava aliviada com a vacina.

    Estava prevista para esta segunda-feira (23) a imunização de adolescentes, mas as quase 116 mil doses que chegaram no sábado à noite não foram suficientes para atender o total estimado deste público e o calendário foi alterado. Só na última sexta (20), para completar a imunização dos adultos, foram aplicadas 110 mil doses na cidade, informou a secretaria.

    Dose de reforço em idosos

    O secretário de saúde participou na manhã desta segunda de uma reunião pela internet com o comitê científico que atende a prefeitura. Antes do encontro, Soranz adiantou que seria tratada a terceira dose para os idosos.

    “A gente tem a expectativa de acompanhar outros países, como Chile e Israel, que já estão aplicando essa dose de reforço nas pessoas com mais de 60 anos. A gente sabe que existe um processo de maior dificuldade de formação de imunogenicidade nos idosos, então é muito importante que se discuta e faça essa vacinação da dose de reforço a tempo. Para isso é necessário que já se comece a planejar, a ter algumas decisões consolidadas da área científica da secretaria”, disse o secretário, que também revelou que o Rio avalia a possibilidade de diminuir o intervalo entre a primeira e a segunda dose de 12 para oito semanas a partir do mês de setembro.

    “A gente depende do quantitativo de doses, do aporte de doses do Ministério da Saúde. A prefeitura tem solicitado que a gente receba, ao menos, o percentual de vacinas correspondente ao percentual da nossa população. É muito importante que a gente, para tomar qualquer decisão de um encurtamento de segunda dose, tenha vacina disponível para isso”, disse.

    No momento, a prefeitura descarta a possibilidade de comprar doses direto dos fabricantes. “Agora, obviamente, se o MS não realizar a compra no momento oportuno e a gente sentir qualquer tipo de dificuldade nesse processo, o município do Rio vai ser obrigado a negociar diretamente”, concluiu Soranz.