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    ONU pede moderação máxima na fronteira entre Líbano e Israel

    Ataque a Colinas de Golã deixou ao menos 12 mortos, incluindo crianças. Israelenses acusaram Hezbollah.

    Reuters

    O coordenador especial da ONU para o Líbano e o chefe de uma força de paz da ONU no Líbano pediram máxima moderação na fronteira entre Líbano e Israel no início deste domingo (28), horário local, após um ataque mortal na região, que deixou 12 mortos, entre eles crianças, e elevou as tensões locais.

    Um ataque com foguetes em um campo de futebol em uma comunidade drusa, grupo étnico e religioso, nas Colinas de Golã, ocupadas por Israel, matou 12 pessoas, incluindo crianças, no sábado (27).

    Israel afirmou ter identificado “aproximadamente 30 projéteis” cruzando do Líbano para o território israelense e acusou o grupo militante libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, pelo ataque. O incidente gerou temores de uma grande escalada no conflito de longa data ao longo da fronteira entre Israel e Líbano, embora o Hezbollah tenha afirmado que “nega firmemente” ter disparado os foguetes. Pelo menos 29 pessoas ficaram feridas.

    As Forças de Defesa de Israel prometerem retaliação. “O Hezbollah pagará um preço alto, um tipo de preço que ainda não pagou até agora”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em uma ligação telefônica com o líder da comunidade drusa em Israel, de acordo com um comunicado de seu gabinete.

    Mais de 40 mil pessoas vivem nas Colinas de Golã, ocupadas por Israel, sendo mais da metade delas drusos, uma minoria árabe que pratica uma ramificação do Islã.

    Em homenagem às vítimas, a Prefeitura de Tel Aviv exibiu as cores da bandeira drusa (vermelho, verde, amarelo e azul), em um gesto de solidariedade após o ataque.

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