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    Cid abandonou lealdade a Bolsonaro por causa da família, dizem fontes militares

    Principal preocupação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro é com a saúde do pai, o general Mauro Lorena Cid, também envolvido no caso das joias

    O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro
    O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Gesival Nogueira/Ato Press/Estadão Conteúdo - 24.ago.2023

    Raquel Landimda CNN

    São Paulo

    O tenente coronel Mauro Cid abandonou a lealdade a Bolsonaro e decidiu fazer uma delação premiada para cuidar da família, relatam fontes militares.

    A principal preocupação é com a saúde do pai, o general Mauro Lorena Cid, também envolvido no caso das joias. Ele é acusado de vender os presentes recebidos para o filho nos Estados Unidos.

    Segundo as fontes, o general entrou numa depressão severa. Não era raro ser visto semanas atrás circulando pelo quartel general do Exército fazendo perguntas sobre o filho e olhando para as paredes.

    A situação dele piorou depois que o ministro Alexandre de Moraes proibiu o general de visitar o filho por serem ambos investigados. Mauro Lorena Cid é general quatro estrelas, foi chefe de gabinete do então comandante do Exército Enzo Peri e sua situação provoca consternação nas Forças Armadas.

    As fontes relatam que a família está toda desestabilizada emocionalmente com a alongada detenção de Cid, que segue preso no Batalhão do Exército em Brasília desde o dia 3 de maio. A mãe e a esposa também não estão bem, relatam as fontes.

    Essas pessoas próximas relatam que foi por causa disso que Cid trocou de advogado e mudou a estratégia de defesa, passando a dizer que apenas cumpria ordens de Bolsonaro – tom da fala que adotou na CPMI do 8 de janeiro.