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    Violência em São Paulo: policiamento na região central é reforçado

    Nos dez primeiros meses do ano, a capital paulista registrou uma média de 686 furtos e 358 roubos por di

    Isabelle Salemeda CNN

    De janeiro a outubro desse ano, foi registrada uma média de 686 furtos e 358 roubos na capital paulista por dia, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

    A região que desperta maior preocupação é o centro expandido. Só na área de atuação do Distrito Policial dos Jardins, por exemplo, foram 7.832 furtos e 1.903 roubos nos dez primeiros meses do ano.

    Por causa da grande quantidade de registros, essa é uma das regiões que vai contar com reforço no policiamento. De acordo com o governo do estado, o objetivo é aumentar a sensação de segurança da população e coibir a ação dos criminosos.

    Além dos Jardins, o governador Tarcísio de Freiras (Republicanos) também anunciou, nesta quinta-feira (14), mais uma vez, a intensificação no combate a furtos e roubos nas Avenidas Paulista e Brigadeiro Faria Lima.

    O reforço no policiamento ostensivo está marcado para a próxima semana. Segundo o governador, a ampliação é possível por causa do aumento do efetivo policial e pela compra de equipamentos.

    “Aumentamos o salário dos policiais em mais de 20%, autorizamos o concurso para mais 13 mil [policiais] e estamos fazendo o maior investimento em tecnologia da história. Ano que vem, a gente vai investir mais de R$ 250 milhões em monitoramento. Compramos ainda 12 mil armas, 15 mil coletes e 650 viaturas”, afirmou Tarcísio.

    Neste ano, segundo a SSP, as ações da polícia na capital paulista resultaram na apreensão de 98,8 toneladas de entorpecentes, 158% a mais que o registrado no mesmo período de 2022. O policiamento também conseguiu retirar de circulação 2,2 mil armas ilegais, 32% a mais que no ano anterior.

    Mudanças na Lei de Execução Penal

    Durante uma coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, Tarcísio voltou a defender mudanças na Lei de Execução Penal. O governador citou como exemplo a soltura, após audiência de custódia, dos suspeitos de atacarem o Bar Brahma, na Avenida São João.

    “Você prende o ladrão de celular, por exemplo, duas, três, quatro, cinco, seis vezes e ele volta para a rua. O que a polícia, o que o Estado pode fazer com relação a isso? Pedir ao Congresso providências, porque a gente tem que mudar a Lei de Execução Penal”, reforçou o governador.

    Relembre o caso

    O Bar Brahma, com 75 anos de tradição, foi alvo de ataques e de vandalismo no início do mês. Em um vídeo, que viralizou nas redes sociais, é possível ver pelo menos dez homens arremessaram pedras e objetos no estabelecimento, quebrando janelas e derrubando mesas.

    A polícia identificou quatro homens que teriam participado da ação. Dois deles foram indiciados pelo crime, mas responderão em liberdade.

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