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    Vídeo: ponte reconstruída por moradores resiste às fortes chuvas que atingem o RS

    Estrutura em Nova Roma do Sul foi reerguida após enchente em setembro do ano passado

    Bruno Laforéda CNN

    Moradores da pequena cidade de Nova Roma do Sul, localizada na Serra Gaúcha, comemoram o fato da ponte de ferro, construída sobre o Rio das Antas, ter resistido às fortes chuvas que caem sobre a região desde a semana passada. A estrutura foi construída após esforços da sociedade, já que ela havia sido levada por outra enchente em setembro de 2023.

    A ponte foi reerguida sobre um pilar central centenário em tempo recorde, 138 dias, com reinauguração em janeiro deste ano.

    A verba para a reconstrução foi angariada a partir de uma campanha de doação movida pela Associação Amigos de Nova Roma, surgida após a tragédia que isolou os 3,5 mil habitantes da cidade. Não foi usado dinheiro do governo na construção.

    Segundo Heleno Pasuch, morador da cidade e tesoureiro da associação, a nova estrutura foi construída com 1,70 metro a mais do que a anterior e foi justamente essa alteração que teria livrado a ponte de mais um desastre.

    Nova Roma do Sul voltou a ser atingida pela chuva no dia 1º de maio deste ano.

    Essa já é a segunda cheia que ocorre após a obra. Em novembro do ano passado, a Serra Gaúcha também registrou chuvas intensas.

    Moradores isolados

    A ponte conecta Nova Roma do Sul à Cidade de Farroupilha. Apesar da estrutura ter permanecido intacta, a rodovia RS-448, que dá acesso à passagem sobre o rio foi bloqueada por causa de deslizamentos de terra.

    Novamente, a associação criada no ano passado pelos moradores de mobilizou. Com apoio da prefeitura da cidade e da iniciativa privada, máquinas foram enviadas ao local para desobstrução das pistas.

    Com a movimentação dos moradores no ano passado, foi possível juntar R$ 9 milhões, dos quais cerca de $ 6 milhões foram utilizados. Parte do montante restante está sendo aplicada nas obras de liberação da estrada, de acordo com Pasuch.

    Na última segunda-feira (6), o trecho localizado na cidade conseguiu ser acessado. Agora, as máquinas trabalham no trecho de Farroupilha, que deve ser desobstruído em cerca de 10 a 15 dias.

    Heleno Pasuch explica que a principal saída do município segue fechada. “Caso alguém passe mal e precise de hospital não tem como chegar rápido. As pessoas estão ficando 3 horas paradas na estrada, que está em esquema de siga e pare”. Ele conta também que os moradores que trabalham fora, principalmente em Farroupilha, já vão entrar na segunda semana sem ir ao trabalho.

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