Vídeo mostra mulher rindo e apontando arma para câmera após matar idosos em MT; veja
Fazendeira de 48 anos e o filho dela, um médico de 28, invadiram uma casa durante confraternização e efetuaram disparos; ambos foram presos
Imagens divulgadas pela Polícia Civil do Mato Grosso mostram o momento em que a fazendeira Inês Gemilaki, 48 anos, e o filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, 28, deixam um casa no interior do estado depois de terem matado dois idosos e ferido um padre durante uma confraternização.
Assim que a mulher sai do imóvel, ela aponta para a câmera de segurança que registrou as imagens, aponta e ri. O filho dela aponta uma espingarda para o equipamento e faz um disparo.
Veja o vídeo:
As imagens mostram que Bruno é o primeiro a deixar a casa. Ele está segurando a espingarda e parece carregar a arma. Ele volta para dentro e chama a mãe e um outro homem, de boné branco para que saiam do local.
Assim que a mulher se retira da residência, o médico parece fazer mais disparos com a espingarda em direção ao interior da casa. É nesse momento que Inês percebe a câmera e debocha. Em seguida, eles deixam o local.
O crime aconteceu no município de Peixoto de Azevedo (MT), que fica a cerca de 670 km de Cuiabá e a menos de 100 km da divisa com o Pará. Os dois homens mortos foram identificados como Pilson Pereira da Silva, 80 anos, e Rui Luiz Bolgo, 68.
Na segunda-feira (22), um dia depois do duplo homicídio, a polícia prendeu Márcio Ferreira Gonçalves e Eder Gonçalves Rodrigues. Márcio é marido de Inês, enquanto Eder, que é o indivíduo de boné branco que aparece nas imagens, é irmão de Márcio.
Enquanto Eder estava dentro da casa com Inês e Bruno, Márcio ficou do lado de fora, dentro de uma camionete, esperando para dar fuga para o grupo.
Inês e o filho foram presos no dia seguinte, terça-feira (23), depois de terem se entregado.
Segundo a delegada Anna Paula Mariem, o crime foi motivado por causa de uma situação envolvendo um aluguel. Inês havia alugado um imóvel do proprietário, mas teria deixado o local com dívidas, o que gerou uma série de desentendimentos e uma batalha judicial entre as partes.
Antes de cometerem o crime, os três procurados estiveram na delegacia de Peixoto de Azevedo para registrar um boletim de ocorrência contra o dono do imóvel.
A CNN tenta localizar a defesa dos envolvidos.
