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    Verão começa em meio a recordes de temperatura no ano e com espera de mais calor em 2024

    Este não será um verão habitual devido ao fenômeno El Niño, que já havia afetado todo o país com recordes de alta na temperatura em 2023

    Pedestres enfrentam forte calor na altura do Viaduto Santa Generosa, zona sul de São Paulo
    Pedestres enfrentam forte calor na altura do Viaduto Santa Generosa, zona sul de São Paulo Bruno Rocha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 12.nov.2023

    Guilherme Padinda CNN

    Sob o cenário de um ano de recordes de calor no Brasil, o verão começa nesta sexta-feira (22).

    Até o outono, com início em 20 de março, o país terá três meses de dias mais quentes e abafados, e, em algumas regiões, pancadas de chuva mais recorrentes à tarde e à noite.

    Porém, segundo o Climatempo, este não será um verão habitual devido ao fenômeno El Niño, que já havia afetado todo o país com altas históricas na temperatura em 2023.

    Haverá diminuição nas chuvas nas regiões Norte, o que atrasará a recuperação do nível de água dos rios, e Nordeste, e o aumento no Sul, além da alteração da distribuição de chuvas no Centro-Oeste e no Sudeste.

    Ano de recordes

    O Brasil teve recordes na temperatura média por cinco meses seguidos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com destaque para setembro.

    O nono mês do ano teve a maior diferença entre a temperatura registrada e a média histórica desde 1961.

    As ondas de calor extremo que atingiram o país foram causadas pelo El Niño, segundo o Inmet, além de outros fatores como o aumento da temperatura global da superfície da Terra pelo aumento de emissões de gases do efeito estufa.

    O fenômeno atingiu todo o planeta: segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), 2023 foi o mais quente em 174 anos de medições meteorológicas.

    Mais calor em 2024?

    A quem se incomodou com o calor extremo no Brasil nos últimos meses, o ano de 2024 não deve dar trégua.

    Isso ocorre também devido ao El Niño, com clima mais seco até abril e chuvas abaixo da média no Norte e no Nordeste. Além disso, o fenômeno deverá agravar o calor no país.

    “A gente vai ter temperaturas acima da média em boa parte do Brasil”, disse o meteorologista do Climatempo Guilherme Borges em entrevista à CNN.

    Porém, como as previsões para ondas de calor ocorrem com um prazo curto, de antecedência de uma a duas semanas, é difícil antever com clareza quais serão os momentos de calor mais agudo nos próximos meses.