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    UnB expulsa 15 alunos acusados de fraudar política de cotas

    Outras 2 pessoas tiveram diplomas cassados e 8, que já estavam afastadas da instituição por outros motivos, tiveram os créditos anulados

    A Universidade de Brasília (UnB) expulsou 15 estudantes acusados de cometer fraudes para ingressar no ensino superior por meio da política de cotas raciais. Outras 2 pessoas tiveram diplomas cassados e 8, que já estavam afastadas da instituição por outros motivos, tiveram os créditos anulados.

    A reitora Márcia Abrahão assinou a expulsão nessa segunda-feira (13), informou a faculdade em nota enviada à CNN.

    Os expulsos são 4 alunos do curso de Direito, 4 de Medicina, 3 de Ciências Sociais, 1 de Letras-Francês, 1 de Ciência da Computação, 1 de Engenharia de Software e 1 de Medicina Veterinária. Os ex-alunos punidos com cassação de diploma cursaram Direito na instituição e também tiveram os créditos anulados.

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    De acordo com a UnB, o processo começou em 2017, “quando a instituição recebeu denúncia de fraude na utilização da política de cotas raciais por parte de 100 estudantes”.

    A partir disso, a administração resolveu abrir sindicância e nomeou uma comissão para analisar os casos. No ano seguinte, mais um aluno entrou para a lista.

    Em uma primeira avaliação, 73 estudantes tiveram participação descartada já que atendiam aos critérios necessários ou não haviam entrado na universidade por meio da política de cotas. Os outros 28 alunos foram investigados, e uma nova comissão foi formada em 2019.

    O relatório final passou pela Procuradoria Federal junto à UnB, que validou o processo. Apesar do fim desse processo, a universidade reitera que “continua atenta a eventuais casos de fraude”. 

    Em São Paulo

    Nessa segunda, a Universidade de São Paulo (USP) decidiu expulsar um estudante do curso de Relações Internacionais acusado de fraudar o sistema de cotas raciais e sociais adotado na instituição desde 2018.

    Segundo a USP, a decisão foi tomada em virtude das características fenotípicas do aluno não condizerem com aquilo que ele informou no momento da inscrição do vestibular, quando disse se encaixar no grupo PPI (pretos, pardos e indígenas).

    Além disso, ele não se enquadraria no critério de baixa renda, ao qual também recorreu.

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