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    UFRJ imuniza funcionários vulneráveis: ‘V de vitória e de vacina’, diz médico

    2150 doses da Coronavac serão aplicadas em grupo de risco na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

    Isabelle Saleme e Isabelle Resende, da CNN, no Rio de Janeiro

    Logo depois de tomar a primeira dose da Coronavac, o médico Amílcar Tanuri, virologista-chefe do Laboratório de Virologia Molecular do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), falou sobre esperança. “Um sentimento de vitória, que eu fiz o V de vitória e também o V de vacina. É muito importante a vacina ter chegado”, disse ele, que também lembrou que os cuidados devem continuar. “Por favor, continuem utilizando a máscara, não aglomerando, lavando as mãos, não levando as mãos ao rosto. E vamos tentar, paulatinamente, vacinar toda a população que necessita para gente retomar a vida normal”, lembrou.

    Além dele, uma enfermeira que trabalha no CTI destinado a pacientes com Covid-19, um funcionário da limpeza e um aluno voluntário do Centro de Triagem Diagnóstica foram os primeiros imunizados, numa ação simbólica antes da vacinação.

    Ao todo, serão 2150 doses aplicadas na UFRJ. O critério adotado pela direção para a escolha dos profissionais de cada unidade que receberiam a vacina é o grau de exposição ao coronavírus. Quem já estou positivo para coronavírus de outubro para cá não será vacinado nesse primeiro momento.

    De acordo com a atualização de 8h14 da manhã desta quinta-feira (21) do “vacinômetro” da prefeitura do Rio de Janeiro, já são 32.700 vacinados na capital, número maior do que o registrado no estado de São Paulo, em consulta feita ao mesmo momento.

    A maior parte dos imunizados no Rio é da área da saúde: além de trabalhadores da linha de frente; os que atuam na atenção primária, ou seja, as pessoas que vão aplicar as vacinas; e profissionais com comorbidades ou acima de 60 anos, que estão afastados das funções desde o início da pandemia receberão as doses. Segundo o Secretário Municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, vai ser avaliado o retorno desses profissionais depois da imunização para reforçar as equipes da saúde.

    Idosos que moram em asilos e casas de repouso, pessoas com deficiência que vivem em instituições de longa permanência, indígenas e quilombolas também já começaram a ser imunizados. Os postos ainda não atendem a população em geral.

    Soranz informou, também, que entre todos os vacinados na cidade houve apenas 14 notificações de efeitos adversos leves. Geralmente, uma dor no braço ou algum grau de mal-estar. Uma campanha deve ser feita para alertar a população sobre a importância da vacinação.

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